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Economia 09/02/2018

em Economia
quinta-feira, 08 de fevereiro de 2018
O varejo paulista encerrou 2017 com um estoque ativo de 2.089.209 trabalhadores formais.

Varejo paulista encerra 2017 com a criação de mais de 6 mil empregos

O varejo paulista encerrou 2017 com um estoque ativo de 2.089.209 trabalhadores formais.

Após dois anos de desempenho negativo, o comércio varejista do Estado de São Paulo voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2017

A abertura de 6.326 postos de trabalho no ano reverte o quadro observado em 2015 e 2016, quando 107,5 mil vínculos celetistas foram extintos. Assim, o varejo paulista encerrou 2017 com um estoque ativo de 2.089.209 trabalhadores formais, alta de 0,3% em relação a dezembro de 2016.
Os dados compõem a pesquisa realizada mensalmente pela FecomercioSP com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Caged e da Rais. No acumulado de 2017, a geração de vínculos com carteira assinada foi impulsionada pelos supermercados (9.080 vagas); farmácias e perfumarias (4.282 vagas); e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (3.685 vagas), sendo que essas duas últimas atividades apresentaram as maiores taxas de crescimento no número total de trabalhadores, de 2,5% e 2%, respectivamente.
Por outro lado, os setores de outras atividades e de lojas de vestuários, tecidos e calçados eliminaram 4.635 e 2.543 vínculos celetistas, consecutivamente. Vale ressaltar que a maior taxa de retração no estoque de empregos em relação a 2016 foi registrada pelas lojas de móveis e decoração (-2,5%). A assessoria econômica da Fecomercio-SP avalia como positivos os números do mercado de trabalho formal do comércio varejista no Estado de São Paulo em 2017, demonstrando que o período de retração de postos de trabalho seguramente ficou para trás – salvo os meses com sazonalidade negativa, como normalmente ocorre no primeiro trimestre do ano (AI/FecomercioSP).

Barril de petróleo fica abaixo de US$ 65

A produção nos Estados Unidos ganhou força nos últimos meses.

O preço do barril de petróleo Brent para entrega em abril está sendo cotado abaixo de US$ 65 durante o pregão de ontem (8) no mercado de futuros de Londres, o nível mais baixo em seis semanas, devido ao grande aumento de produção nos Estados Unidos, segundo os analistas. A cotação do petróleo do Mar do Norte está abaixo dos US$ 64,70 por barril, um valor 1,29% inferior ao do fechamento de ontem (US$ 65,55) e 9,23% abaixo da cotação máxima registrada após 2014, US$ 71,28 no dia 25 de janeiro deste ano.
O Departamento de Energia dos EUA informou que as reservas do país aumentaram na semana passada em 1,9 milhão de barris, enquanto a produção do hidrocarboneto cresceu em cerca de 10,25 milhões de barris por dia. “Os investidores estão preocupados com o excesso de oferta”, comentou o analista da empresa CMC Markets, David Madden, pois as informações “revelam que os estoques nos EUA aumentaram e a produção atingiu um recorde histórico”. Ele disse que a informação sobre um aumento das importações por parte da China, divulgada hoje, “não foi suficiente para equilibrar os temores”.
A produção nos Estados Unidos, especialmente a oriunda da exploração de hidrocarbonetos não convencionais, ganhou força nos últimos meses, como resultado de um aumento paulatino do preço do petróleo, o que tornou essas jazidas rentáveis novamente. No início de 2015, o barril do Brent chegou a ser cotado abaixo de US$ 30, devido a um excesso de produção no mercado, o que fez com que a exploração fosse suspensa em algumas jazidas onde é muito caro extrair petróleo (ABr/EFE).

Inflação da construção civil sobe para 0,27% em janeiro

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) subiu para 0,27% em janeiro, informou ontem (8), no Rio de Janeiro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa ficou 0,09 ponto percentual acima da de dezembro de 2017, o que significa que o aumento de preços foi mais intenso. Em janeiro do ano passado, a inflação – medida pelo Sinapi – foi de 0,38% e, desde então, o índice acumulou 3,71% em 12 meses.
Segundo a pesquisa, o custo médio nacional da construção civil, por metro quadrado, foi de R$ 1.069,61 em janeiro último. Desse valor, R$ 547,70 são relativos a materiais de construção e R$ 521,91 abrangem a mão de obra contratada para as obras. Os dados do IBGE mostram ainda que a inflação foi mais intensa para os materiais de construção, que variaram 0,50%. Para a mão de obra, o índice de preços variou 0,04%, com uma queda de 0,18 ponto percentual em relação a dezembro de 2017.
Em doze meses, no entanto, a mão de obra acumula variação de 9,45% e os materiais, de 2,98%. Considerando a desoneração da folha de pagamentos do setor, o índice mensal de preços de janeiro foi mais alto na Região Sudeste, onde a inflação da construção civil foi de 0,46%. Em 12 meses, o Sudeste acumula alta de 3,81%. O Nordeste (4,21%) e o Centro-Oeste (4,11%) tiveram maior encarecimento de preços. A Região Norte registra tanto o menor Sinapi mensal, com 0,12%, quanto o menor valor anual, com 1,67%.

Energia elétrica conteve inflação em janeiro

A queda de 4,73% no custo da energia elétrica em janeiro deste ano foi o principal freio da inflação oficial (0,29%), medida pelo IPCA. Segundo o IBGE, o recuo das tarifas foi provocado pelo fim da cobrança do adicional de R$ 0,03 para cada quilowatt-hora (kWh) consumido referente à bandeira tarifária vermelha patamar 1, que vigorava em dezembro.
A alta de preços de 2,44% na gasolina foi a principal responsável pela inflação de 0,29% medida pelo IPCA em janeiro. Outro combustível cuja alta de preços impactou o IPCA foi o etanol, com aumento de preços de 3,55%. Já os preços dos alimentos subiram 0,74% em janeiro, acima da alta de 0,54% de dezembro. O principal responsável por esse movimento foi a alimentação para consumo em casa, que passou de uma inflação de 0,42% em dezembro para 1,12% em janeiro. Entre os alimentos que mais subiram de preços em janeiro estão o tomate (45,17%) e a batata-inglesa (10,85%) (ABr).