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Economia 08/07/2016

em Economia
quinta-feira, 07 de julho de 2016

Agronegócio exportou US$ 45 bilhões no 1º semestre

A China foi responsável por um terço das vendas totais do agronegócio brasileiro no mês.

As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 45 bilhões no primeiro semestre, o que representa um aumento de 4% em relação ao mesmo período de 2015

Os resultados foram divulgados ontem (8) pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura. Outro destaque é que o setor foi responsável por quase metade (49,9%) de todas as vendas externas brasileiras no período.
Além disso, as exportações ultrapassaram as importações em US$ 38,91 bilhões, ou seja, houve superávit na balança comercial. “O agronegócio brasileiro demonstra mais uma vez a sua contribuição para a economia nacional”, diz o secretário da SRI, Odilson Silva. O complexo soja continua liderando as exportações da temporada com US$ 17,23 bilhões, seguido de carnes (US$ 6,98 bilhões), produtos florestais (US$ 5 bilhões), complexo sucroalcooleiro (US$ 4,46 bilhões) e cereais, farinhas e preparações (US$ 2,4 bilhões).
Os cinco principais setores somaram US$ 36 bilhões nas vendas externas. Este valor representa 80% do total exportado pelo agronegócio no primeiro semestre deste ano. A China se manteve como principal destino dos produtos agropecuários brasileiros, alcançando US$ 13,56 bilhões no primeiro semestre de 2016. Outros países que contribuíram para o crescimento das exportações no período foram Japão, Coreia do Sul, Paquistão, Irã e Índia. A Ásia respondeu por 50,2% do valor total exportado pelo Brasil em junho de 2016 (US$ 4,18 bilhões.) A China foi responsável por um terço das vendas totais do agronegócio brasileiro no mês (Mapa).

Inflação pelo IGP-DI fecha semestre com alta de 6,02%

A alta acumulada no primeiro semestre foi de 6,02%. Já o resultado dos últimos 12 meses ficou em 12,32%.

A inflação, medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), acelerou 0,5 ponto percentual de maio para junho, passando de 1,13% para 1,65%, entre um mês e outro. Com o resultado de junho, a alta acumulada no primeiro semestre do ano é de 6,02%. Já o resultado acumulado nos últimos 12 meses ficou em 12,32%.
Os dados relativos ao IGP-DI foram divulgados ontem (7) pelo Ibre/FGV. Em junho do ano passado, a alta havia sido de 0,68%. O IGP-DI de junho foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 30 do mês de referência. A alta de maio para junho foi determinada pelo resultado dos preços ao produtor. Segundo a FGV, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou, em junho, variação de 2,1%, com alta de 0,61 ponto percentual em relação a 1,49% da variação de maio.
A principal contribuição para a alta do IPA, em junho, veio do índice relativo a Bens Finais, que apresentou variação de 2,68% em relação a 0,18% da alta de maio. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura. A taxa passou de 0,41% para 16,07%, seguida de Bens Intermediários, cuja variação subiu de 1,08% para 1,36% entre maio e junho.
A retração de 0,38 ponto percentual no IPC, entre maio e junho, (de 0,64% para 0,26%) impediu uma alta ainda maior do IGP-DI de junho. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve, em junho, taxa de variação de 1,93%, acima do resultado de maio: 0,08%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços mostrou variação de 0,23% (ABr).

Acordo para trazer Vespa ao Brasil

O Grupo Piaggio assinou acordos para comercializar a famosa marca de motocicletas Vespa no Brasil, na Argentina e no Uruguai. O anúncio foi feito ontem (7), por meio de um comunicado da empresa italiana. “Após termos realizado a expansão nos países asiáticos, agora queremos voltar a ser protagonistas na América do Sul”, afirmou o presidente e CEO da Piaggio, Roberto Colaninno.
O grupo deve abrir até o fim de 2016 quatro lojas-conceito no Brasil, sendo uma na zona sul de São Paulo, uma no Rio de Janeiro, uma em Curitiba e uma na região metropolitana de Belo Horizonte. A companhia quer aproveitar o aumento das vendas de scooters no país, que entre 2009 e 2015 cresceram cerca de 60%.
A expectativa é garantir ao menos 10% do mercado brasileiro nos próximos cinco anos. Também está previsto um programa de expansão no México, no Equador e na Colômbia (ANSA).