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Economia 08/05/2019

em Economia
terça-feira, 07 de maio de 2019
Necessidade temproario

Necessidade das mães deve orientar a compra do presente

Para decidir o que comprar neste Dia das Mães, 53% dos cerca de 1.200 entrevistados pela Boa Vista, que objetiva identificar o comportamento de compras dos brasileiros nesta data comemorativa, disseram que irão observar o que a mãe ou pessoa que pretendem presentear realmente necessita.

Necessidade temproario

68% dos consumidores entrevistados informaram que irão comprar presentes neste Dia das Mães. Foto: Divulgação/Internet

Outros 20% deixarão a surpresa de lado e perguntarão diretamente à pessoa o que deseja ganhar; 15% informaram que pesquisarão o que comprar na internet; 9% pedirão sugestão a parentes/amigos; e 3% se nortearão pela TV.

De um modo geral, 68% dos consumidores entrevistados informaram que irão comprar presentes neste Dia das Mães. Destes, 26% alegaram que pretendem gastar mais este ano do que na comparação com o ano passado (eram 33% em 2018). 55% disseram que irão gastar a mesma quantia (contra 47% na data passada) e 19% gastarão menos (contra 20%). 70% dos entrevistados disseram que lembram de comprar o presente em função da proximidade da data comemorativa.

Por conta deste comportamento, 74% farão a compra do presente na semana do Dia das Mães, sendo que 19% deixarão para a última hora (na véspera ou mesmo no dia). Por outro lado, 26% disseram que compram duas semanas ou mesmo em até um mês antes. 87% dos consumidores irão comprar em Lojas Físicas (destes, 47% em Lojas de Rua). Outros 36% irão recorrer às Lojas de Shoppings, 14% aos Grandes Magazines e 3% em Supermercados e Hipermercados. 13% farão a compra pela Internet (AI/Boa Vista SCPC).

Indicadores de mercado de trabalho apresentam piora em abril

Indicadores temproario

Em três meses, o Indicador acumuoua perda de 8,6 pontos. Foto: Marcello Casal/ABr

Agência Brasil

Os dois indicadores do mercado de trabalho da Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentaram piora na passagem de março para abril deste ano. O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), que busca antecipar as tendências do mercado de trabalho para os próximos meses, com base na opinião de consumidores e de empresários da indústria e de serviços, recuou 1 ponto no período.

Com essa, que foi a terceira queda consecutiva, o indicador passou para 92,5 pontos, em uma escala de zero a 200, o menor nível desde outubro do ano passado. Em três meses, o Iaemp acumula perda de 8,6 pontos.

Já o Indicador Coincidente de Desemprego, que mede a percepção dos consumidores sobre o mercado de trabalho atual, subiu 0,7 ponto de março para abril e chegou a 94,8 pontos, em uma escala invertida de zero a 200. Nessa escala invertida, quanto maior a pontuação, pior é o resultado.

Demanda por químicos aumentou 2,4% no 1º trimestre

A produção de químicos de uso industrial cresceu 1,55% e o consumo aparente nacional, que mede a produção mais importação menos exportação, teve um crescimento de 2,4%, no 1º trimestre de 2019, em relação ao mesmo período do ano passado, apontam levantamento da Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim. Já a utilização da capacidade instalada apresentou taxa média de 75% nos três primeiros meses do ano, alta de dois pontos em relação a igual período do ano anterior. No entanto, no mesmo período, as vendas internas tiveram queda de 2,45%.

A diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, explica que a química está presente e tem correlação com praticamente todas as cadeias de produção, seu desempenho é diretamente impactado pelos resultados da atividade econômica nacional, que segundo o último relatório Focus, aponta para a nona semana consecutiva de recuo nas perspectivas de crescimento do PIB, previsto agora em 1,7% para este ano.

Segundo Fátima, alguns acontecimentos impactaram a produção e as vendas locais, que poderiam ter tido um desempenho melhor no início do ano. “O setor foi afetado pela confirmação da hibernação das fábricas de fertilizantes da Petrobras, na Bahia e em Sergipe, atribuída à falta de competitividade da matéria-prima principal (gás natural), a elevação do custo de aquisição de gás em vários estados e problemas com fornecimento de energia, sobretudo em decorrência das chuvas que atingiram o País” (AI/Abiquim).

Endividamento das famílias tem quarta alta seguida

Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC), mostra que, em abril, o percentual de famílias brasileiras endividadas alcançou 62,7%, um aumento de 0,3 ponto percentual (p.p.) em relação a março. Se comparado ao mesmo período do ano passado, quando o indicador foi de 60,2% do total de famílias, o aumento foi mais expressivo, de 2,5 p.p. O percentual de famílias inadimplentes, ou seja, com dívidas ou contas em atraso, também aumentou em abril, se comparado ao mês anterior, passando de 23,4% para 23,9%.

O número de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso também aumentou na comparação mensal, passando de 9,4% no mês passado para 9,5% este mês. No mesmo período do ano passado, esse índice foi de 10,3%. Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, essa alta consecutiva no percentual de famílias com dívidas pode ser explicada por dois aspectos.

“É reflexo da continuidade do processo de recuperação das concessões de crédito e do consumo das famílias. Mas é preciso observar que houve alta do comprometimento médio de renda com o pagamento de dívidas, a primeira elevação deste indicador desde setembro de 2018”, avalia o presidente da Confederação (AI/CNC).

Setor de máquinas se mantém estável

Agência Brasil

A indústria de máquinas e equipamentos encerrou março com um faturamento de R$ 6.527,19 milhões, mantendo a estabilidade em comparação com fevereiro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve queda de 2,1%. No trimestre, o desempenho foi positivo (6%), sendo puxado predominantemente pelas vendas no mercado doméstico (18%).

Os dados foram divulgados ontem (7) pela Abimaq, na abertura da EXPOMAFE – Feira Internacional de Máquinas, Ferramentas e Automação Industrial, que vai até sábado (11) na São Paulo Expo e apresenta as últimas inovações tecnológicas de mais de 750 marcas nacionais e internacionais.

A entidade destaca que em março de 2019 a exportação do setor registrou o primeiro resultado positivo do ano, tanto em relação ao mês anterior (27,2%), como ao mesmo mês do ano anterior (0,6%). Com isso, diminuiu a taxa de queda e o resultado do trimestre passou de -17,7% para -11,7%.