Não há cronograma preestabelecido para cortar jurosO presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, afirmou ontem (4) que o Copom não tem um “cronograma preestabelecido” para a redução da taxa básica de juros, a Selic “Qualquer decisão será tomada nas reuniões do Copom com base na evolução da combinação de fatores e nas expectativas e projeções de inflação”, disse ele, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Goldfajn reiterou que o BC contribuirá para a retomada do crescimento econômico por meio do controle da inflação, já que, explicou, inflação baixa é fundamental para diminuir as incertezas e para que famílias e empresas retomem o consumo. “A evolução dos preços evidencia processo de desinflação em curso e as perspectivas são de continuidade desse processo nos próximos trimestres. No entanto, a velocidade da desinflação permanece incerta”, afirmou Goldfajn. Ele destacou que a aprovação pelo Congresso de ajustes nas contas públicas e das reformas fiscais é fundamental para resgatar a confiança dos investidores, para a redução dos juros básicos e para a retomada da economia. Desde julho de 2015, os juros básicos estão em 14,25% ao ano, no maior nível desde outubro de 2006 (ABr). |
Fipe: São Paulo tem deflação de 0,14%O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, encerrou setembro em baixa de 0,14% ante uma alta de 0,11% em agosto último. No acumulado de janeiro a setembro, a taxa teve variação de 5,33% e, nos últimos 12 meses, de 8,26%. Dos sete grupos pesquisados, o de alimentação foi o que mais contribuiu para esse resultado ao apresentar recuo de 1,09%. Em agosto, nesta classe de despesa houve alta de 0,74%, mas em ritmo de desaceleração comparado a julho. Também foi constatada diminuição em despesas pessoais (-0,34%). Neste grupo em agosto, o índice tinha sido de 0,05%. Além disso, o aumento de preços no grupo saúde perdeu força ao passar de uma alta de 1,41% (em agosto) para 0,56. Já nos demais grupos houve avanços com destaque para vestuário (de 0,21% para 0,84%), seguido de transportes (de -0,02% para 0,24%); habitação (de -0,57% para 0,16%) e educação (de -0,05% para 0,01%) (ABr). | Anvisa critica “subordinação” de agências reguladorasO diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Jarbas Barbosa, defendeu ontem (4) a criação de um projeto que dê mais autonomia às agências reguladoras no país. Durante audiência na Comissão de Seguridade Social da Câmara, Jarbas afirmou que é “defensor ferrenho” de um novo texto que regulamente esse tipo de órgão no Brasil. Ele disse que a proposta inicial de que as agências reguladoras fossem supervisionadas pelo governo federal – no caso da Anvisa, pelo Ministério da Saúde – não tem funcionado como o previsto. “Acredito que a supervisão virou subordinação”, declarou aos parlamentares. “E a atividade regulatória não pode ser subordinada”, completou. Jarbas citou como exemplo a dificuldade que enfrentou para autorizar a viagem de um fiscal para realizar uma simples inspeção. Ele ressaltou que tal medida precisa vir do ministro da Saúde, Ricardo Barros. Outra proposta apresentada por Jarbas na Câmara envolve sua própria função dentro da Anvisa. Para ele, o dirigente de um órgão regulador que é reconduzido ao cargo torna-se vulnerável e sente necessidade de agradar ao ministro que o indicou. Diante dos parlamentares, ele defendeu um mandato único para esse tipo de função, sem possibilidade de recondução. Vendas do e-commerce na Black Friday devem crescer 30%São Paulo – As vendas do comércio eletrônico devem subir 30% durante o principal dia de descontos da Black Friday, de acordo com dados da Ebit, empresa especializada em informações do setor. No evento promocional do dia 25 de novembro, a companhia projeta um faturamento de R$ 2,1 bilhões no setor. No ano passado, as vendas da Black Friday atingiram R$ 1,6 bilhão em apenas um dia. O levantamento considera as vendas apenas durante a sexta-feira, dia seguinte ao feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, e não contabiliza vendas em promoções que possam ocorrer antes ou depois da principal data. De acordo com a pesquisa, 84% dos consumidores online dizem que esperam aproveitar a data para fazer compras. Foram entrevistadas 5,7 mil pessoas. Os produtos com maior intenção de compra são os eletrônicos, desejados por 34% dos consumidores. Eletrodomésticos e itens de telefonia vêm em seguida, com 28% e 27% de intenção de compra, respectivamente (AE). |