Alimentos puxam alta da indústria entre agosto e setembroO crescimento de 6,4% na produção de alimentos processados foi o principal responsável pela alta de 0,5% da indústria brasileira, na passagem de agosto para setembro Segundo a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada ontem (1º) pelo IBGE, também tiveram crescimento importante os segmentos de indústrias extrativas (2,6%) e veículos automotores (4,8%). De acordo com o pesquisador do IBGE André Macedo, apesar do crescimento médio de 0,5%, poucas atividades industriais tiveram resultado positivo na passagem de um mês para outro. Apenas nove dos 24 setores pesquisados tiveram crescimento. “O resultado, embora tenha sido positivo, está muito concentrado em poucos segmentos industriais, como os produtos alimentícios, setor extrativo e veículos automotores, que além de mostrarem uma expansão mais acentuada neste mês, são setores que têm um peso importante dentro da estrutura industrial”, disse. Os produtos têxteis mantiveram a mesma produção em agosto e setembro. Entre os 14 setores em queda, os principais destaques foram as máquinas, aparelhos e materiais elétricos, com recuo de 8,1%. Entre as quatro grandes categorias econômicas, houve altas de 1,9% nos bens de consumo duráveis e de 1,2% de bens intermediários (insumos industrializados usados no setor produtivo). Os bens de consumo semi e não duráveis tiveram queda de 1% e os bens de capital (máquinas e equipamentos) tiveram recuo de 5,1% (ABr). |
Horas trabalhadas na indústria cresceram 1%Depois de acumularem uma queda de 6,7% nos últimos quatro meses, as horas trabalhadas na produção aumentaram 1% em setembro frente a agosto, na série livre de influências sazonais. No mesmo período, o faturamento ficou estável e o nível de utilização da capacidade instalada no setor recuou 0,3%. As informações são dos Indicadores Industriais, divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Com a queda de setembro, a utilização da capacidade instalada da indústria ficou em 76,9% na série dessazonalizada, muito próxima do menor nível da série, que foi de 76,8% em julho. “Os Indicadores Industriais de setembro trazem resultados um pouco mais animadores, embora muito aquém do necessário para reverter os números negativos dos últimos meses”, destaca a CNI. O faturamento, por exemplo, registra uma queda de 15,5% em relação a setembro de 2015. “A economia continua estagnada, sem forças muito consistentes de recuperação. A demanda doméstica continua muito fraca, o desemprego ainda não mostra melhora e os poucos sinais do setor externo são incipientes para reverter o quadro”, afirma o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. | Começou a 2ª etapa da vacinação contra febre aftosaCom a expectativa de imunizar cerca de 150 milhões de animais, teve início na terça-feira (1º) a segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa. Em 14 estados (Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e São Paulo), a vacinação deve ocorrer em todo o rebanho bovino e de búfalos. Em mais oito estados (Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul – exceto no Pantanal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe, Tocantins) e no Distrito Federal, a vacina será somente para animais com até 2 anos de idade. Na região da Calha do Rio Amazonas e na Zona de proteção do Pará, a vacinação já foi concluída. Segundo o Ministério da Agricultura, 550 mil animais foram imunizados. No país, o rebanho é de cerca de 215 milhões de cabeças, sendo 213,8 milhões de bovinos e 1,1 milhão de búfalos. O produtor que não imunizar o rebanho está sujeito a multa. O valor varia de acordo com a unidade da federação. Em Minas Gerais, a multa por animal não vacinado é de R$ 75,25. O criador que aplicou a vacina e não fez a declaração ao órgão estadual de defesa agropecuária também pode ser multado (ABr). |