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Economia 02 a 04/07/2016

em Economia
sexta-feira, 01 de julho de 2016

Pesquisa mostra que brasileiro lê rótulos sim!

O tipo de gordura que vai ser consumida também impacta na hora da compra.

Ler a tabela nutricional dos alimentos e as informações dos rótulos é muito importante, pois informam sobre a composição, qualidade e características dos alimentos

E ainda ajudam a escolher os produtos mais adequados para você. Ou seja, só lendo o rótulo e a tabela nutricional, é possível saber, por exemplo, quais as quantidades de calorias e nutrientes (gorduras, carboidratos, proteínas) presentes na porção do alimento a ser consumido. A boa notícia é que boa parte dos brasileiros está sim interessada naquilo que compra.
O Instituto QualiBest, primeiro instituto de pesquisa online do Brasil, realizou uma pesquisa com 2358 pessoas para saber se os brasileiros verificam as informações nutricionais dos alimentos que compram. A grande maioria dos entrevistados, 74%, declaram checá-las antes de comprar. A maior preocupação é com o sódio (66%) e a gordura trans (66%), com açúcar (64%) e calorias (63%). Glúten, proteína e lactose são os menos checados com 38%, 36% e 20%, respectivamente.
O tipo de gordura que vai ser consumida também impacta na hora da compra: 72% dos internautas declaram procurar as informações sobre gordura nas informações nutricionais dos alimentos. Gordura total e gordura trans são as que apresentam a mais alta probabilidade de checagem e as gorduras hidrogenada e parcialmente hidrogenada têm baixa probabilidade de serem verificadas nos rótulos. Entre os participantes da pesquisa, 43% são de pessoas da classe C, 40% da classe B e 10% da classe A. A maioria – 65% – mora em capitais e regiões metropolitanas.

Inflação pelo IPC-S acumula alta de 4,50% este ano

Seis das oito classes de despesa apresentaram decréscimo em suas taxas.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou junho com variação de 0,26%, 0,07 ponto percentual abaixo da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,50% no ano e de 8,54% nos últimos 12 meses.
Os dados foram divulgados pelo Ibre/FGV e se referem à pesquisa de preços nas seguintes capitais: Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
Nesta apuração, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Despesas Diversas (1,29% para 0,41%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item cigarros, cuja taxa passou de 2,18% para -0,06%, informou o Ibre. Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: transportes (-0,14% para -0,22%), saúde e cuidados pessoais (0,64% para 0,54%), vestuário (0,75% para 0,37%), comunicação (0,12% para 0,11%) e habitação (0,65% para 0,63%).
O Ibre destacou nesses grupos a queda nos preços da gasolina (-1,15% para -1,59%), medicamentos em geral (0,37% para 0,11%), roupas (0,64% para 0,15%), mensalidade para internet (0,13% para -0,25%) e tarifa de eletricidade residencial (0,79% para 0,44%). Apenas o grupo educação, leitura e recreação (0,11% para 0,26%) apresentou acréscimo em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, a maior contribuição partiu do item passagem aérea (-0,12% para 6,55%).
O grupo alimentação repetiu a taxa de variação registrada na última apuração: 0,07%. A variação do feijão-carioca passou de 29,26% para 38,62% e de frutas de -7,88% para-11,75%. A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 7 de julho, será divulgada na próxima sexta-feira, dia 8 (ABr).

De janeiro a maio, produção industrial teve queda de 9,8%

Depois de dois meses consecutivos de crescimento (1,4% em março e 0,2% em abril), a produção industrial brasileira fechou o mês de maio com expansão zero (0%, em relação ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais). Com o resultado de maio, a produção industrial acumulada nos cinco primeiros meses do ano continuou negativa, fechando o período janeiro-maio com queda de 9,8%.
Os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Brasil foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na série sem ajuste sazonal, confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria encerrou maio deste ano em queda de 7,8%, a 27ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e mais elevada do que a retração de 6,9% verificada em abril último, na mesma base de comparação.
Já a taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, fechou maio deste ano com a queda de 9,5% e praticamente repetiu o recuo de 9,6% registrado em março e abril, quando mostrou a perda mais intensa desde os 10,3% de outubro de 2009 (ABr).