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Economia 02/10/2015

em Economia
quinta-feira, 01 de outubro de 2015

Dia das Crianças: 46% dos brasileiros devem presentear

Dia abre

Pesquisa da Fecomércio RJ/Ipsos revela que 46% dos brasileiros têm a intenção de presentear neste Dia das Crianças

A série história, no entanto, mostra tendência de queda, visto que a parcela dos que pretendiam comprar presentes era de 47% em 2014 e de 51% em 2013. O gasto médio por pessoa com os presentes para o próximo dia 12 será de R$ 102. Os homens pretendem gastar mais do que mulheres: R$106 contra R$99. O brasileiro pretende priorizar os pagamentos à vista, opção escolhida por 73%. Já 21% pretendem pagar pelos presentes de forma parcelada.
“Em um cenário como o atual, as datas comemorativas se tornam ainda mais importantes para o comércio. Para este Dia das Crianças, a expectativa é por uma movimentação no comércio, de rua, shopping e virtual, da ordem de R$ 6,8 bilhões. Essas comemoração seguem fundamentais para o varejo, porque o brasileiro pisou no freio ao longo dos últimos anos, consumindo de forma mais seletiva, especialmente em ocasiões como esta”, afirma o gerente de Economia da Fecomércio RJ, Christian Travassos.
Como já é tradição, 65% dos que vão dar presentes optarão por brinquedos, contra 60% em 2014. Roupas e calçados são a escolha de 28%; bicicleta é a opção de 4% e outros 5% pretendem comprar videogames ou jogos de computador. A pesquisa foi realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos entre os dias 14 e 31 de agosto, possui abrangência nacional e contou com a opinião de 1.200 consumidores (Fecomercio/RJ).

Nível do emprego na indústria caiu em agosto

A forte retração do emprego é resultado da recessão na indústria.

O nível do emprego na indústria caiu 1,1% em agosto na comparação com julho na série livre de influências sazonais, segundo informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Essa foi a sétima queda consecutiva do indicador. De janeiro a agosto, a queda acumulada do emprego chegou a 5,2% em relação ao mesmo período de 2014.
Segundo a CNI, a forte retração do emprego é resultado da recessão na indústria que se aprofundou em agosto.
Em agosto, comparado com igual mês de 2014, o faturamento real da indústria caiu 7,2%. Na comparação com julho, houve alta de 0,7%.
Em agosto, frente a julho, as horas trabalhadas na produção recuaram 0,3%, na sétima queda seguida. As horas trabalhadas na produção caíram 10,2% em relação a agosto do ano passado. A utilização da capacidade instalada caiu 0,8 ponto percentual e ficou em 77,9% em agosto, o menor nível da série histórica iniciada em janeiro de 2013.
Apesar da queda do emprego, a massa real de salários e o rendimento médio real dos trabalhadores aumentaram em agosto frente a julho, na série com ajuste sazonal. Nessa base de comparação, a massa real de salários, cresceu 0,3%. Mas está 7,2% menor que a de agosto de 2014. O rendimento médio subiu 1,1%. Segundo a CNI, esse resultado deve estar associado ao aumento dos gastos incorridos pelas empresas na rescisão dos contratos de trabalho (ABr).

Inflação medida pela FGV chega a 9,65% em um ano

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Ibre da FGV, encerrou o mês de setembro com variação de 0,42%. A inflação verificada no período foi 0,07 ponto percentual maior do que a apurada na terceira prévia do mês, no último dia 22, e o dobro da taxa registrada no começo de setembro. No acumulado do ano, a inflação calculada pela FGV teve alta de 7,66% e, em 12 meses, 9,65%.
Cinco dos oito grupos pesquisados apresentaram avanços. A maior pressão inflacionária ocorreu em educação, leitura e recreação em que o índice subiu de 0,05% para 0,33%. Essa elevação foi provocada, principalmente, pelo reajuste do ingresso em salas de espetáculo com preços que saíram de uma oscilação média de -0,21% para uma alta de 1,31%.
No grupo alimentação, ocorreu aumento de 0,32%, acima da taxa registrada na última apuração, que era 0,23%. Em habitação, o índice passou de 0,50% para 0,55%; em transportes, de 0,22% para 0,32% e, em vestuário, de 0,56% para 0,68%. Nas demais classes de despesas, diminuiu o ritmo de alta. Em saúde e cuidados pessoais, a taxa baixou de 0,66% para 0,56%. No grupo despesas diversas, a oscilação passou de 0,19% para 0,14% e, em comunicação, de 0,29% para 0,22% (ABr).