O Índice de Confiança da Construção, da Fundação Getulio Vargas, apresentou em junho a maior variação positiva da série histórica, 9,1 pontos, ao atingir 77,1 pontos. Apesar da melhora da confiança pelo segundo mês consecutivo, apenas recupera 43% das perdas ocorridas entre março e abril. “A sondagem de junho mostrou um cenário menos desolador para a construção. A segunda alta consecutiva do indicador de expectativas confirma uma percepção mais favorável em relação aos próximos meses.
Outro destaque positivo foi a inflexão do Indicador de Situação Atual. Vale notar que ainda é um quadro muito difícil: a insuficiência de demanda é a maior limitação à melhoria dos negócios em todos os segmentos do setor. Apesar da abertura das empresas e estandes de venda na maioria das cidades do país, a deterioração do quadro fiscal, do emprego e da renda não favorece a demanda. De todo modo, face às incertezas que ainda prevalecem, é cedo para estabelecer o início da recuperação da atividade,” avaliou a Coordenadora de Projetos da Construção da FGV IBRE, Ana Maria Castelo (AI/FGV).