67 views 2 mins

Atividade econômica caiu 0,40% em outubro, diz Banco Central

em Economia
quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

No trimestre encerrado em outubro, comparado com os três meses anteriores, a queda foi de 0,94%. Foto: setcesp.org/reprodução

A atividade econômica brasileira teve variação negativa em outubro, de acordo com dados divulgados ontem (15) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) apresentou queda de 0,40% em outubro em relação ao mês anterior, considerando os dados dessazonalizados (ajustados para o período). O índice chegou a 136,87 pontos. Na comparação com outubro de 2020, houve redução de 1,48% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais).

No trimestre encerrado em outubro, comparado com os três meses anteriores, a queda foi de 0,94%. Na comparação com o período de agosto a outubro do ano passado, IBC-Br teve crescimento de 1,06%. No acumulado do ano, foi registrada alta de 4,99%. E em 12 meses encerrados em outubro, o indicador também ficou positivo, em 4,19%. O índice é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 9,25% ao ano.

O IBC-Br incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: a indústria, o comércio e os serviços e a agropecuária, além do volume de impostos. Entretanto, o indicador de atividade oficial é o PIB, calculado pelo IBGE. No terceiro trimestre, o PIB recuou 0,1%. Na comparação com o terceiro trimestre de 2020, o indicador registrou uma alta de 4% e, em 12 meses, acumulou alta de 3,9%.

A última estimativa do Ministério da Economia para o PIB, divulgada no mês passado, é de crescimento de 5,1% em 2021. Já a projeção do mercado financeiro para o crescimento da economia deste ano está em 4,65%. Em 2020, em meio à pandemia, o PIB do Brasil caiu 4,1%, totalizando R$ 7,4 trilhões. Foi a maior queda anual da série do IBGE, iniciada em 1996 e que interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o indicador acumulou alta de 4,6% (ABr).