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Tribunal de Contas cobra R$ 682 milhões de Gabrielli, Renato Duque e empreiteiras

em Destaques
quarta-feira, 21 de setembro de 2016

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou ontem (21), o bloqueio de bens do ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, do ex-diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque, da empreiteira Queiroz Galvão, da Iesa Óleo e Gás e do Consórcio Ipojuca Interligações, por conta de irregularidades e superfaturamento ocorridos em contratos de obras de “tubovias” da refinaria Abreu e Lima.

Em sua decisão, o TCU cobra a devolução de R$ 682 milhões, valor que terá que ser atualizado, pois trata-se de transações realizadas entre 2010 e 2015. A indisponibilidade dos bens de cada foi definida cautelarmente e pelo prazo de um ano, para “garantir o integral ressarcimento do débito em apuração imputado a cada responsável”, declarou o TCU.
Trata-se de uma cobrança “solidária” do TCU, ou seja, o ressarcimento deverá ser dividido entre cada um dos citados no processo. O tribunal deu prazo de 15 dias para que cada um se pronuncie a respeito da medida cautelar. Os acusados têm prazo de 30 dias para apresentar alegações ou recolher os valores indicados.
José Sérgio Gabrielli, disse que não tem conhecimento das acusações apresentadas pelo TCU em relação a irregularidades cometidas em contratos da Refinaria Abreu e Lima. “Não posso me defender se não sei do que estou sendo acusado. Não há tipificação de responsabilidade. Não tenho nenhuma relação direta com o que aconteceu com essas refinarias”, disse (AE).