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Três em cada dez admitem ‘voto útil’ no 1º turno

em Destaques
quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Três em cada 10 eleitores admitem mudar seus votos para evitar que um outro candidato ganhe nas eleições presidenciais de outubro.

É o que mostra pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada ontem (26). O resultado acima tem como base um questionamento feito pelo instituto a 2000 eleitores em 126 municípios brasileiros.
O Ibope perguntou a esses entrevistados o seguinte: “qual a probabilidade de você deixar de votar no candidato de sua preferência, para evitar que outro que você não gosta, vença?”. Segundo o instituto, 28% das pessoas ouvidas afirmam que têm probabilidade “alta” ou “muito alta” de alterarem seu voto a fim de evitar a vitória de um presidenciável indesejável. Outros 18% classificaram como “média” essa probabilidade.
Já 48% citaram como “baixa” ou “muito baixa” as chances de uma mudança de voto por esse motivo. Além deles, 6% não sabem ou não responderam a pergunta. Para o gerente de pesquisas da CNI, Renato da Fonseca, ainda é baixa a probabilidade do voto útil. “É uma discussão que está aí, há vários candidatos que estão tentando se alavancar em cima disso, mas é preciso esperar as próximas pesquisas”.
O porcentual de mudança pelo voto útil é mais propenso, principalmente, entre os eleitores de Geraldo Alckmin e Ciro Gomes. Aproximadamente 36% dos eleitores tucanos admitem probabilidade “alta” ou “muito alta” de mudança de voto para evitar a vitória de outro presidenciável. Entre os eleitores de Ciro Gomes, esse mesmo porcentual alcança 35%. Já os eleitores de Jair Bolsonaro e Fernando Haddad são menos propensos a mudarem de voto (AE).