Mais uma vez o Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da capital e da Grande São Paulo, foi o único a registrar aumento do volume de água armazenada.
Segundo a Sabesp, a alta da última sexta-feira (5), foi a 12ª alta consecutiva.
Os reservatórios que compõem o sistema operam com 46,2% da capacidade, de acordo com índice tradicionalmente informado pela Sabesp, que considera volume morto como se fosse volume útil. A última vez que os reservatórios perderam água represada foi há mais de três meses, no dia 22 de outubro, quando o volume armazenado desceu de 15,7% para 15,6%. Ao longo desse período a quantidade de água acumulada praticamente triplicou.
Outros fatores explicam as altas no Cantareira, que opera fora do volume morto desde o fim de 2015. Houve diminuição da retirada de água do sistema pela Sabesp, racionamento e redução do consumo. Há também multas para os chamados “gastões” e bônus para quem conseguir economizar. A crise no sistema completou dois anos em janeiro, contudo, ainda inspira cuidados (AE).
