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Por onde começar a transição de carreira para tecnologia?

em Destaques
domingo, 31 de julho de 2022

A alta demanda de profissionais de tecnologia no país, tornam os cursos da área cada vez mais atrativos para quem busca o primeiro emprego ou para pessoas experientes que querem uma transição de carreira para a área.

Segundo levantamento da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom) estima que faltarão mão de obra para ocupar 532 mil vagas no setor até 2025.

“O segmento é um dos mais promissores para quem está em processo de transição de carreira. Com a alta necessidade de qualificação, as empresas são mais abertas para profissionais sem experiência prévia e estão empenhadas em criar programas de desenvolvimento interno, além de incentivos educacionais” explica Joceline Abe, Diretora de Cultura & Pessoas da Zup, empresa de tecnologia focada em transformação digital do grupo Itaú.

  • Como iniciar o processo de transição para tecnologia – Para mudar de carreira, o primeiro passo é se certificar que possui os conhecimentos básicos da nova atuação de interesse. “A comunidade possui cultura própria. Assim como em outras áreas, é importante se identificar com isso e ter o sentimento de pertencimento.

Mesmo sem o conhecimento técnico avançado, algumas características podem ser analisadas pela própria pessoa para entender se é a melhor escolha, as soft skills, como pensamento analítico, raciocínio lógico, adaptabilidade e trabalho colaborativo” diz Joceline.

Em 2021, a Zup contratou cerca de 400 pessoas sem experiência em tecnologia e aposta na capacitação interna e alocação dos profissionais em projetos, para que tenham contato direto e prático com a rotina dos processos, principalmente de desenvolvimento, desde o início.

  • Cursos gratuitos – O estudo é uma prática constante e as certificações são essenciais, principalmente no início da carreira. Existem diversas opções de cursos gratuitos e virtuais, altamente reconhecidos pelas grandes empresas, além de opções mais específicas e afirmativas, voltadas para mulheres ou pessoas em situação de vulnerabilidade social. Veja algumas opções:
  • Recode: Organização que oferece diversos cursos de programação gratuitos. O de introdução fornece certificado e introduz os principais conceitos. Site: (https://recode.org.br/programacao/).
  • Harvard University: Possui um dos cursos gratuitos, em portugês, mais procurados para quem quer iniciar no universo de ciências da computação. Site: (https://materiais.napratica.org.br/cc50).
  • Desenvolvimento iOS: A demanda por desenvolvedores para dispositivos móveis teve aumento de 600% no último ano. Por isso, a Zup lançou um plano de estudos completo para todos os níveis de carreira, com foco em iOS. Site: (https://insights.zup.com.br/plano-de-estudo-ios).
  • Programadores: Site: (https://programadoresdoamanha.org/)
  • Eu Capacito: O curso de cloud computing possui carga horária de 80 horas e apresenta os principais conceitos sobre arquitetura e aplicações da funcionalidade.
    Site: (https://eucapacito.com.br/curso-ec/cloud-computing-data-science/).
  • Entre para a comunidade – Manter uma rede de contatos é uma dica valiosa para o mercado de trabalho e o setor de tecnologia possibilita essa função de diferentes formas. “A curiosidade e vontade de aprender são capazes de guiar iniciantes em futuros especialistas. Especialmente para quem está começando, é essencial pesquisar sobre o mercado, as tendências e conversar com outros profissionais” conta Joceline, da Zup.

São diversos eventos que ocorrem o ano todo, presenciais e online, muitos abertos ao público, além de lives e encontros virtuais, que possibilitam maior aproximação. Como são muitas oportunidades e possibilidades, é interessante que o candidato tenha em mente a área que quer seguir e escolha empresas específicas como metas.

Assim, é possível se aprofundar nos benefícios, cultura e outras informações dos locais. A Zup, por exemplo, é bem ativa nas redes sociais, semanalmente atualizamos nossos canais com informações sobre o mercado e a empresa, por nossas lives no Youtube, é possível também participar de conversas com líderes e especialistas.

Além da pesquisa e eventos, existem sites específicos que funcionam como redes sociais para a comunidade, como a plataforma Github da Microsoft, gratuita, que reúne programadores para contribuir em projetos. Outro exemplo é o PyLadies, voltado para desenvolvedoras e programadoras.

Por meio dessas soluções, também é possível disponibilizar trabalhos já realizados. A experiência proativa e a construção de um portfólio podem ser a diferença entre um sim ou um não no primeiro emprego em tecnologia.

  • Onde buscar vagas e principais oportunidades – A pesquisa da Brasscom também apontou as áreas que irão gerar mais oportunidades de emprego:
  • Big Data & Analytics – 26,1%
  • Nuvem – 16,8%
  • Web mobile e outras – 16,4%
  • Inteligência artificial – 13,8%
  • Internet das Coisas – 12,8%

De acordo com os dados levantados pelo SINE (Site Nacional de Empregos), a média salarial para um cargo trainee na área de Big Data é de R$4.069,04 em uma grande empresa. Por isso, muitas buscam proativamente perfis para preencher suas vagas e é fundamental manter as redes atualizadas, principalmente o LinkedIn.

Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e LinkedIn mostrou que o setor foi o mais movimentado em contratações na América Latina, com aumento de 60% em relação ao período pré-pandêmico.

Para buscar ativamente, é válido o cadastro e pesquisa em sites de recrutamento voltados para tecnologia, como Hipster.Jobs, Guppy, Connekt e Programathor. Também é importante o envio de currículos e acompanhamento das empresas favoritas nas redes. – Fonte e outras informações: (https://www.zup.com.br/).