O país tem conseguido usar cada vez menos recursos para criar gado e plantar alimentos. “O Brasil é uma grande potência de produção de alimentos, mas também é uma grande potência do meio ambiente. E nós damos sustentabilidade a tudo aquilo que nós produzimos”, enfatizou ao discursar na abertura do Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura.
Para ela, o setor deve se manter firme na expansão das suas atividades, apesar das críticas que vem sofrendo, como as do governo francês. “Não é porque poucos criam esses problemas, essas mazelas, que nós vamos esmorecer”, ressaltou. A ministra enfatizou ainda que o agronegócio brasileiro tem investido em tecnologia para aumentar a eficiência da produção, diminuindo o consumo de terras e água.
“Nós vamos continuar trabalhando, produzindo, com tecnologia, cada vez usando menos água. O pasto brasileiro que produz a nossa carne, que é exportada para mais de 100 países do mundo, cada vez reduz a área que nós estamos produzindo, com eficiência”, acrescentou. A despeito das críticas internacionais, ressaltou que os produtos brasileiros continuam ganhando espaço no exterior.
“O Brasil fechou, sexta-feira passada, o acordo com a Associação Europeia de Livre Comércio, onde vamos atingir mercados como a Suíça, Islândia, Liechtenstein, essa parte da Europa que não faz parte do bloco da UE”, destacou. Segundo o governo federal, com o acordo, o mercado brasileiro terá facilidade de acesso a esse bloco, que tem PIB de US$ 1,1 trilhão e população de 14,3 milhões de pessoas (ABr).