Com a redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), que caiu para 6% ao ano na semana passada, analistas do mercado financeira reduziram a estimativa para a taxa no final de 2019.
A expectativa passou de 5,5% ao ano para 5,25% ao ano. Para o fim de 2020, a previsão conttinua em 5,5% ao ano. Também não houve alteração na expectativa para o final de 2021 e 2022: 7% ao ano. A previsão para a cotação do dólar ao fim deste ano permanece em R$ 3,75 e, para 2020, em R$ 3,80.
É o que mostra o boletim Focus, resultado de pesquisa semanal em instituições financeiras, feita pelo Banco Central (BC) e divulgada ontem (5). A projeção para a expansão do PIB foi mantida em 0,82%, neste ano, 2,1%, em 2020, 2,5%, em 2021 e 2022. A estimativa de inflação, calculada pelo IPCA, não foi alterada, permanecendo em 3,8% este ano. Também não houve alteração nas estimativas para os anos seguintes: 3,9%, em 2020, 3,75%, em 2021, 3,5%, em 2022.
A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25%, em 2019, 4%, em 2020, 3,75%, em 2021, 3,5%, em 2022, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica (ABr).