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Fatores que influenciam as vendas online em moda infantil

em Destaques
quinta-feira, 02 de junho de 2022

Em 2021, o e-commerce brasileiro faturou R$ 161 bilhões e o setor da moda foi o que mais gerou pedidos no período, com um faturamento de R$ 13,3 bilhões. Para este ano, há a expectativa de crescimento em 14%, de acordo com dados da Neotrust.

Um dos destaques do setor é o segmento infantil, fator perceptível nos dados processados pela plataforma da Magazord Digital Commerce, startup especializada em serviços completos para e-commerce. Em 2021, a empresa movimentou R$ 176 milhões em faturamento para 123 clientes lojistas do setor de moda infantil — o mais expressivo da categoria para a plataforma.

Este ano, no período de cinco meses, o número de e-commerces voltados a esse público cresceu 102% e a expectativa é que o faturamento deste ano supere em 15% o de 2021. De acordo com Jaison Goedert, co-fundador e CEO da Magazord, há três fatores que influenciam as vendas desse segmento no setor de vestuário. “O comércio de moda infantil possui características únicas que podem ser transformadas em oportunidades para o lojista”, afirma.

  1. – Renovação de roupas motivadas pelo crescimento e trocas de estações – No setor de moda, o público-alvo com mais demanda para renovação de roupas é o infantil. “Devido ao crescimento, crianças geram uma demanda de compra muito mais rápida que a de adultos. A depender da fase, o guarda-roupa pode ser completamente renovado até duas vezes por ano”, explica Goedert.

A sazonalidade e troca das estações também influenciam esse público-alvo de forma particular. Os meses com mais vendas processadas pela plataforma da Magazord no segmento foram os que se aproximam do inverno: maio (6,5%), abril (5,7%) e junho (5,4%).

“Posso comprar um casaco que me acompanhará por muitos anos. Mas, para uma criança, as roupas que usavam no inverno passado dificilmente servirão neste. Por isso temos mais vendas nesse período, que também proporciona um crescimento no valor do ticket médio”, complementa Goedert.

  1. – Estratégias para simplificar compras e diminuir trocas – O e-commerce de vestuário infantil também se beneficia com a venda de conjuntos — blusão e calça moletom em uma venda única, por exemplo. Aproximadamente 47% dos produtos processados pela Magazord no segmento de moda infantil são conjuntos de roupas.

“Essa opção de venda, atrelada a funcionalidades de provador virtual com o cálculo do tamanho ideal para cada peça e tabela de medidas, simplificam a experiência de compra e evitam trocas”, explica o CEO.

Isso ocorre porque o responsável otimiza a experiência de navegação e tem a certeza de que está comprando itens nos tamanhos corretos para a criança. Não à toa, a porcentagem de solicitação de logística reversa foi de 1,12% nesse mesmo período.

  1. – Segurança de dados – Em 2021, o varejo sofreu mais de 300 mil tentativas de fraudes, segundo dados do Serasa Experian. Para Jaison Reis, Diretor de Soluções de Identidade e Prevenção a Fraudes da instituição, o aumento das transações online diversificaram as possibilidades de golpes, que no setor cresceu 33% em relação ao ano anterior.

Essa preocupação existe tanto para lojistas quanto para consumidores finais, em todas as categorias do varejo online. Segundo dados da CX Trends 2022, aproximadamente 62% dos brasileiros abandonam um pedido de compra online por má experiência. Destes, 35% são motivados pela falta de confiança na gestão de segurança de dados.

Goedert acredita que a segurança sempre deve ser uma preocupação, principalmente no ambiente digital. “Portanto, operar com tecnologias antifraude é algo indispensável para o sucesso no e-commerce, independente de qual produto é comercializado”.

A plataforma que, desde 2021, possui um sistema próprio antifraude com Inteligência Artificial, já processou mais de 2,3 milhões de pedidos via cartão de crédito. Destes, 0,016% foram cancelados pela IA e 0,0022% foram estornados (chargeback). – Fonte e mais informações: (www.magazord.com.br).