Encontrar o talento certo para uma vaga pode ser um desafio para muitas empresas, especialmente nos setores mais competitivos.
Uma das formas mais eficazes de garantir contratações assertivas é através do hunting, um processo que vai além da seleção tradicional e se baseia em buscar ativamente profissionais qualificados, mesmo que eles não estejam necessariamente procurando por uma oportunidade.
Quando bem estruturado, o hunting aumenta a precisão nas contratações e ajuda as empresas a formar equipes de alta performance. Segundo o Global Talent Trends Report, do Linkedin, em 2022, 69% dos empregadores afirmam que estão enfrentando dificuldades para encontrar candidatos qualificados para vagas abertas, o que evidencia a necessidade de estratégias mais assertivas, como o hunting.
. A importância de um banco de talentos atualizado – De acordo com Alisson Souza, CEO e fundador da abler, startup que tem o propósito de gerar empregabilidade, um dos primeiros passos para um processo de hunting bem-sucedido é manter um banco de talentos atualizado e diversificado.
Esse banco permite que o time de Recursos Humanos acesse rapidamente perfis que, embora não estejam buscando ativamente uma vaga, podem ser ideais para novas oportunidades. Ao manter esse repositório de profissionais, as empresas economizam tempo e prospectam as melhores oportunidades.
. Definição dos critérios de filtragem – O sucesso do hunting depende de critérios de filtragem bem definidos. Antes de iniciar a busca, é fundamental que a equipe de RH decida as competências técnicas e comportamentais exigidas para a posição. Isso inclui habilidades específicas, experiências anteriores e, principalmente, o alinhamento com a cultura organizacional da empresa.
Quanto mais detalhados forem os critérios, maior a assertividade do processo. Um erro comum é priorizar apenas habilidades técnicas, sem levar em consideração como o candidato se encaixa no ambiente da empresa, o que pode levar a problemas de adaptação e rotatividade.
Para Alisson, o uso de ferramentas como um ATS (Applicant Tracking System) é fundamental, permitindo que o RH organize todas as informações dos candidatos em um único sistema, facilitando o acompanhamento de cada etapa do processo seletivo.
Além disso, essas ferramentas possibilitam a personalização das buscas, permitindo que o time de RH cruze dados de candidatos com os critérios estabelecidos, aumentando a precisão na hora de selecionar os melhores perfis para abordagem.
. A abordagem faz a diferença – O hunting exige uma abordagem cuidadosa e estratégica. Diferente do recrutamento passivo, onde o candidato se inscreve para a vaga, no hunting, é a empresa que vai atrás do profissional. Por isso, é fundamental que essa abordagem seja feita de maneira personalizada, considerando as motivações e os interesses do candidato.
Um contato mal planejado pode afastar talentos valiosos, enquanto um processo de aproximação bem estruturado demonstra o cuidado da empresa e o interesse em atrair profissionais qualificados”, declara. Uma vez iniciado o processo de hunting, é importante que o time de RH mantenha um acompanhamento próximo dos profissionais abordados.
Isso inclui não só atualizações regulares sobre o andamento da seleção, mas também a adaptação de estratégias conforme o feedback dos próprios candidatos. Além disso, é importante seguir monitorando o banco de talentos para manter uma base atualizada e pronta para futuras demandas.
Para o CEO, o hunting não deve ser visto como uma solução pontual, mas como uma estratégia de longo prazo. “Manter um relacionamento constante com profissionais de destaque é um movimento que garante contratações cada vez mais assertivas, facilitando um processo que exige tempo e recursos do time de RH”, finaliza. – Fonte e mais informações: (https://abler.com.br/).