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Empresas têm dificuldade de acessar suas próprias informações

em Destaques
terça-feira, 25 de outubro de 2022

O Relatório de Governança e Empoderamento de Dados de 2022, da Quest Software, com apoio do Enterprise Strategy Group (ESG), mostra que 42% das empresas em todo o mundo estão com mais da metade de seus dados inacessíveis.

Por outro lado, a mesma pesquisa identificou que, mesmo diante da dificuldade, 41% dos entrevistados sabem que a tomada de decisões depende, sobretudo, de referências precisas e confiáveis, as quais são provenientes desses dados ocultos.

Diante desse imbróglio, 45% dos líderes de TI dizem que a busca por essa excelência nos dados é hoje o maior desafio para o Return On Investment (ROI), ou retorno sobre investimento nos esforços de governança.

Tal levantamento expõe ainda que, atualmente, a maior dor do setor de TI está na capacidade de analisar, explorar e coletar métricas de sistemas ou aplicações e, posteriormente, constatar e compreender amostras desse modelo de comportamento, o que é eficaz para, além de ofertar uma visão holística de todo o ambiente de TI, emitir alertas para solucionar problemas e evitar retrabalhos.

Nesse sentido, Emauri Gaspar, cofundador da Run2biz, empresa global de TI focada no desenvolvimento de soluções tecnológicas ágeis que simplificam o dia a dia das empresas, chama atenção para o quesito observabilidade. Para se ter ideia de sua importância, a New Relic, empresa de observância, publicou recentemente o estudo Observability Forecast de 2022, que captura insights sobre o estado atual de observabilidade e seu potencial de crescimento.

Ficou especificado que à medida que os ambientes de TI e aplicativos se movem cada vez mais em direção a microsserviços complexos e baseados em nuvem, os profissionais de tecnologia têm planos ousados para aumentar os recursos de observância, antecipando-se a problemas que podem afetar a experiência do cliente e a segurança dos aplicativos.

Na Austrália, por exemplo, nove em cada dez (87%) tomadores de decisão de TI das organizações da Australia and New Zealand Banking Group Limited, comumente chamado ANZ (empresa multinacional de serviços bancários e financeiros), veem a observabilidade em seus ambientes “como um facilitador fundamental para seus principais objetivos de negócios”.

Nessa direção, Emauri explica que esse conceito, inicialmente voltado ao maquinário da indústria, vem ganhando força total na TI, por causa do seu natural capacitor de estar “além do monitoramento” e contar com o apoio da Inteligência Artificial (IA), nas palavras do especialista: “Aqui no Brasil, muitas pessoas acreditam que um monitoramento de sistemas já basta.

Não que ele não seja importante, pelo contrário, mas trata-se de um instrumento que lida de modo mais reativo, com as fragilidades já previamente conhecidas, não sendo voltado à descoberta ou à identificação de novos comportamentos”.

Ele complementa: “Equipes de TI hoje utilizam uma ampla variedade de ferramentas para capturar e analisar os dados operacionais, contudo, nessa era de enorme volume de dados, as informações ficam isoladas em silos, se tornando extremamente difícil a extração de valor”.

Por sua vez, segundo ele, a observabilidade possibilita vigilância, “digamos, mais inteligente” a partir de dados de telemetria, uma tecnologia que permite a medição e comunicação de informações de total interesse do desenvolvedor de sistemas e dos gestores de infraestruturas de TI. “Trata-se de uma evolução… e, portanto, uma tendência.

Apesar do monitoramento não ser a observabilidade, em si, a observabilidade admite que um sistema, ambiente ou aplicação se torne perceptível em nível máximo, permitindo que a Inteligência Artificial colete e analise dados, e entregue informações consolidadas para o setor de TI entender seus estados internos e tenha a chance de se precaver perante erros ou falhas, ganhando assim tempo e informações úteis para sanar problemas, fato esse que melhora, sem dúvida, a experiência do usuário final”.

Hoje, grandes corporações e órgãos públicos costumam sofrer com tentativas de ataques externos e estes muitas vezes são difíceis de detectar, o que causa grandes danos ao sistema e trazem indisponibilidade e quebra de segurança. Também nesse sentido, a combinação de Observabilidade e Inteligência Artificial traz muito mais rapidez em identificar a causa raiz, o que permite agir proativamente na prevenção de incidentes.

A Run2biz tem o Simon, uma solução de Inteligência Artificial para operações de TI (AIOps) que consome e consolida dados de várias fontes simultaneamente, correlacionando e centralizando as informações para aumentar a visibilidade de todas as áreas incluindo monitoramento, análise de dependências, automação de processos, gestão de tickets e muito mais, agindo com análises preditivas e ações 100% automatizadas para a mitigação de riscos. – Fonte e outras informações: (https://br.run2biz.com/simon-4biz/).