Brasília – O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, afirmou que a decisão do PT de recorrer ao STF contra a aprovação de uma emenda que incluiu na Constituição o financiamento privado de campanhas “não faz muita diferença”. “Já tem uns 50 (mandados de segurança) que eles (PT) entraram lá e vai ser o 51º. Não faz muita diferença”, disse Cunha.
Brasília – O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, afirmou que a decisão do PT de recorrer ao STF contra a aprovação de uma emenda que incluiu na Constituição o financiamento privado de campanhas “não faz muita diferença”. “Já tem uns 50 (mandados de segurança) que eles (PT) entraram lá e vai ser o 51º. Não faz muita diferença”, disse Cunha.
O peemedebista acionou seus aliados e conseguiu aprovar, por 330 votos, uma proposta que constitucionaliza as doações privadas a partidos políticos, sendo que o financiamento direto a candidatos fica restrito à pessoas físicas. O presidente da Câmara defendeu a tese votada: “Eu acho que o financiamento privado tem que ser para partido”, disse. Cunha foi acusado por petistas de ter quebrado um acordo político para fazer sua vontade e de ter atropelado regras regimentais, o que deve embasar a decisão do PT de recorrer ao STF.
Cunha rebateu os argumentos dos petistas e disse que “não quebrou acordo político nenhum”. Sobre a alegação dos petistas, de que faltava o número mínimo de signatários para apresentar a emenda posteriormente aprovada, Cunha pontuou que as regras da Câmara permitem que a redação seja assinada pelos líderes (AE).