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Como resguardar o patrimônio alocando recursos em aplicações indexadas

em Destaques
segunda-feira, 24 de maio de 2021

Não bastassem a pandemia, a elevação das taxas de desemprego e a alta dos juros, as famílias brasileiras têm se deparado ainda com a elevação dos índices de inflação. Nos primeiros quatro meses de 2021 (janeiro a abril), o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) já acumula alta de 2,37%, frente a uma meta central de 3,75% para o ano inteiro.

Em 12 meses (maio de 2020 a abril de 2021) a inflação acumulada já chega a 6,76%, a maior taxa desde 2016. Além de olhar com muita atenção para os gastos dentro e fora de casa, é necessário criar estratégias de investimentos que possam proteger o patrimônio.

Uma das formas mais eficientes de proteção de carteira em um período como este é direcionar parte dos investimentos para aplicações indexadas a índices de inflação, explica Evaldo Perussolo, co-fundador e CFO do Banco Bari. “O objetivo principal desse tipo de estratégia é preservar o poder de compra do dinheiro que está aplicado”, conta.

Entre as aplicações de renda fixa consideradas seguras e que têm entre os indexadores tanto taxas de juros quanto índices de inflação estão os Certificados de Depósito Bancário (CDBs). Entre os CDBs pós fixados, é possível optar por aqueles com rendimento atrelado ao IPCA, mais uma taxa de juros determinada no dia da aplicação. “A taxa de juros tende a aumentar conforme aumenta o prazo da aplicação”, explica Perussolo.

Além de oferecer rendimento muito superior ao da caderneta de poupança, há CDBs disponíveis no mercado, como os do Banco Bari, com aplicações mínimas iniciais de apenas R$ 50. Assim como a poupança, os CDBs contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Há outras opções que também costumam oferecer rentabilidade indexada ao IPCA ou IGP-M mais uma taxa de juros fixada, tais como as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). As duas aplicações são isentas de Imposto de Renda. Vale ficar de olho na seguinte regra: quanto maior o prazo de aplicação, maior a rentabilidade que costuma ser oferecida.

Veja outras dicas do Banco Bari para proteger seu bolso:

  • Grande parte dos contratos de aluguel é indexada ao Índice Geral de Preços de Mercado, calculado pela Fundação Getúlio Vargas. Como este índice não mede apenas os preços finais ao consumidor, mas também os de atacado e construção civil, em momentos de repique inflacionário é o que mais sensíveis a variações bruscas.

Somente entre janeiro e março de 2021, o IGP-M acumula alta de 8,26%. Se o aluguel ou qualquer outro contrato for indexado ao IGP-M, tente renegociar, substituindo pelo IPCA, que é o indicador utilizado pelo Governo para a meta de inflação.

  • Alguns gastos importantes de uma residência são as tarifas públicas, como água, luz e gás. Estas não podem ser renegociadas e aumentaram muito nos últimos meses. Mas é possível conscientizar a família sobre a necessidade de uso racional de recursos. Não deixar as luzes acesas, juntar roupa suja para lavar na máquina de uma única vez e não deixar o chuveiro ligado desnecessariamente, são medidas simples que farão diferença.
  • Os alimentos estão entre os produtos que mais subiram nos últimos meses. Nos itens de mercearia, como arroz, massas e biscoitos, é hora de pesquisar preços. O consumo também caiu e há muita concorrência entre as marcas. Já entre os hortifrutis, aproveite sempre os da safra, que são mais em conta e têm mais frescor e qualidade.
  • Preste atenção em sua carteira de investimentos. Embora os juros tenham sofrido elevação, ainda estão em patamares reduzidos para o histórico do país. Para a sua carteira de renda fixa, o ideal é mesclar investimentos atrelados à taxa Selic e, também, a índices de inflação, como os CDBs, LCIs e CRIs atrelados a IPCA ou IGP-M.

Essa é uma estratégia de proteção de patrimônio para quem quer preservar o que tem sem correr riscos elevados. – Fonte e mais informações: (www.bancobari.com.br).