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Como o RH pode potencializar o resultado no retorno das atividades

em Destaques
quinta-feira, 13 de agosto de 2020

A pandemia fez com que as rotinas passassem por mudanças. Entre as ações rotineiras que tiveram que ser alteradas por conta da COVID-19, está a maneira de trabalhar, como é o caso da adoção do home office. Esta modalidade de trabalho tem sido muito usada para que as empresas continuem em funcionamento durante a crise, ainda, muitas dessas instituições prometem manter esse modelo, mesmo após o fim da pandemia.

Apesar dos números de casos da doença ainda estarem altos, muitas empresas já sinalizaram o retorno de atividades. Dessa forma, os RHs das instituições repensam como manter o distanciamento social, a organização e o fluxo para que se evitem contaminações.

De acordo com o Adriano Gonçalvez, gerente de negócios em RH da Employer, um grande aliado das empresas neste momento são as soluções tecnológicas especializadas para o RH, que simplificam rotinas, aumentam a produtividade e trazem inúmeros benefícios aos profissionais de recursos humanos, garantindo a saúde de todos e a segurança de informações sensíveis.

“Dentre as soluções que trazem eficiência para empresa, principalmente nesse momento, são o sistema de ponto online, holerite digital com canal de comunicação online entre empresa e colaboradores e plataforma de contratação totalmente digital, tudo integrado a folha de pagamento que está sempre atualizada com as diretrizes das medidas provisórias do governo.

Dessa forma, com a adesão dessas tecnologias, as equipes realizam seus processos de RH de forma mais rápida, com maior nível de informação para orientar as decisões estratégicas e preservar a saúde de todos, o que é o mais importante nesse momento”.

Além da tecnologia que é fundamental para essa retomada, Gonçalvez comenta sobre medidas que as empresas devem tomar no dia a dia com intuito de retornar ao ambiente de trabalho de forma segura. “Muitas atividades não podem ser substituídas pelo home office. Dessa forma, as empresas que estão voltando devem garantir o distanciamento social, como por exemplo, durante as entrevistas de emprego com os candidatos.

Sem contar com a utilização das máscaras que é indispensável. Além disso, tem que haver também cuidado com o local de trabalho que deve estar bem arejado e com cadeiras espaçadas caso os funcionários precisem compartilhar o mesmo ambiente. Não sabemos ainda até quando a pandemia vai durar, por isso é extremamente necessário que empregador e empregado sigam corretamente as orientações”, afirma.

Segundo a Portaria divulgada pelo Diário Oficial da União, que tem como objetivo estabelecer medidas de prevenção e controle na transmissão da COVID-19 nas atividades industriais, os trabalhadores devem utilizar máscaras de tecido e cirúrgicas, trocando a cada três horas de uso ou quando estiverem sujas ou úmidas. “É extremamente importante que as empresas leiam o comunicado e façam as adaptações para oferecer um ambiente seguro”, diz.

Segundo Gonçalvez, as relações de trabalho também passaram por mudanças, com a adoção de modelos de teletrabalho, previstos na Medida Provisória 927, que autoriza as empresas a adotarem o home office para tornar a rotina de trabalho possível. “Mesmo com a retomada de forma gradual de algumas empresas, empregados que são do grupo de risco, ou que convivem com pacientes de risco devem realizar o teletrabalho para sua segurança e da família”, explica.

Ele comenta ainda que, com a crise econômica, o home office é uma excelente alternativa para que as empresas não fechem. As empresas que não conseguem adotar 100% o home office e estão retornando, necessitam criar um novo fluxo para realizar o trabalho com segurança. “Pode ser interessante nesse momento a flexibilização de turnos, que evita os horários de pico e alteração de dias de trabalho entre as equipes”, comenta.

Neste cenário a contratação de temporários é considerada uma das melhores saídas para que o contratante tenha rapidez e baixo custo. Com essa modalidade, o empregador prioriza a contratação de temporários que não fazem parte do grupo de risco, supre o setor que está defasado e pode ainda contratá-los quando a situação da empresa estiver melhor.

Fonte e mais informações: (www.employer.com.br).