Em Wellington, capital do país, juntaram-se crianças com uniforme escolar, adolescentes e velhos ex-combatentes, entre cartazes onde se liam mensagens como “Nós faltamos à escola para vos ensinar” ou “Negação = Morte”.
Em outro cartaz, lia-se simplesmente “O que a Greta disse”, em referência ao discurso da jovem sueca Greta Thunberg, ativista pelo clima, nas Nações Unidas. “Como se atrevem?” foi a mensagem da ativista aos líderes mundiais, criticando o que considera a inação política face às alterações climáticas.
Um dos manifestantes, James Capie, de 13 anos, disse que partilha o mesmo sentimento de indignação de Greta e garantiu que continuará a protestar até ver satisfeitas as suas exigências. “As pessoas têm o direito de estar zangadas. A minha geração não devia ter que faltar à escola”, declarou.
Há uma semana, mais de quatro milhões de pessoas mobilizaram-se em todo o mundo para uma “Sexta-feira pelo futuro”, o movimento de greve estudantil lançado há um ano por Greta. Cerca de 170 países organizaram mais de seis mil eventos através das redes sociais e iniciativas da sociedade civil (RTP/ABr).