Você sabia que a movimentação de bijuterias feitas a base de tecidos, palhas, pedras e outros materiais orgânicos, chega a cerca de US$45 milhões anualmente, enquanto as joias folheadas a ouro ou prata chegam a movimentar até US$55 milhões por ano? Isso, sem contar que 95 % do mercado de joias folheadas brasileiras é composto por micro e pequenas empresas e 70% das exportações desse segmento são para países como Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Argentina, Peru e Colômbia.
São diversos os pontos a observar e explorar quando falamos sobre o segmento de joias no Brasil. Mas afinal, qual a importância do mercado joalheiro brasileiro para que ele precise se manter ativo em pleno 2021? Apesar da decorrente crise que estamos enfrentando, os produtores do segmento de joias no Brasil não pararam de trabalhar. Não houve, de maneira geral, registro de quedas em suas produções.
Ecio Moraes, diretor do Instituto Brasileiro de Gemas e Materiais Preciosos (IBGM), avalia que boa parte dos impactos positivos no setor se dão em razão da queda da inflação e a consequente recuperação do poder de compra dos consumidores. Vale destacar também que uma pesquisa feita pelo IBGM, com mais de 200 indústrias ligadas ao mercado de joias, apurou que o Brasil está no ranking dos 15 maiores produtores de peças em ouro, contando com um total de 22 toneladas de joias criadas e comercializadas.
Por aqui já dá para ter uma ideia dos benefícios do mercado no cenário brasileiro, certo? Que o setor de joalheria do Brasil tem destaque Mundial, é inegável; mas podemos contar que isso reflete no aumento da exportação de produtos. Não obstante, esse potencial é crescente. Em razão disso, vemos como a melhoria nos processos de produção e qualidade dos produtos brasileiros vêm permitindo que concorramos em níveis de igualdade com nações tradicionais no segmento de joias, como Tailândia, Índia e Itália.
Claro que não podemos deixar de destacar a criatividade de cada designer e fabricante, pois esta, quando aliada à beleza das pedras de naturalidade brasileira e à diversidade de materiais e estilos, faz com que cada peça produzida encante estrangeiros de todos os cantos do mundo. Por fim, também contamos com a riqueza cultural brasileira que vive uma exponencial crescente quanto à expressividade e exclusividade de joias, que contam com a mistura de tecidos, pedras, palhas e materiais orgânicos em sua elaboração.
O Brasil detém 1/3 da produção de gemas ao redor do mundo; em razão disso, vemos a produção de preciosidades como ametista, citrino, água-marinha, turmalina, topázio e quartzo acontecendo em uma crescente invejável. Mas você sabe onde fica a grande parte de toda essa riqueza? Já parou para pensar onde podemos encontrar e nos encantar com a beleza das preciosidades brasileiras? Essa é fácil de responder, afinal, toda essa riqueza fica espalhada nas linhas de norte a sul do Brasil.
Estendendo-se e concentrando-se especialmente nos estados de Tocantins, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Pará, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Isso por que, se contarmos todos esses estados, há aproximadamente 4 mil empresas do ramo de joias. Sem contar que cerca de 99% desse número é formado por pequenos negócios. É em razão disso que se pode afirmar que o faturamento anual do setor de gemas já alcançou US$ 6,5 bilhões e segue com todas as possibilidades de expansão.
A estratégia de investir em gestão é imprescindível quando falamos em aprimorar a cadeia produtiva do segmento de joias, bem como atender às demandas do mercado exterior com a excelência que já nos é característica. Você sabe quais são os melhores recursos que aumentam a gama de qualidade desde os processos até o produto final quando falamos em segmento de joias? O primeiro passo são ferramentas de boa qualidade, como máquinas importadas, equipamentos e investimento em tecnologia.
Falando em tecnologia, poder contar com a ascensão desta é essencial quando pensamos em aperfeiçoar as técnicas de produção. Sem contar que a atenção às tendências se torna o grande diferencial para os designers. O desenvolvimento do mercado de joias também está ligado à criatividade dos joalheiros. É importante frisar que a criatividade não se prende apenas na hora de fazer o designer das peças, mas também na utilização de pedras de diferentes tipos, bem como materiais variados. Tudo o que levar mais variedade, diversidade e beleza aos produtos oferecidos é um bônus.
É graças a essa diversidade que o consumidor consegue encontrar aquela peça especial que mais se encaixa em seus desejos e anseios, o que, por consequência, aumenta as chances de compra. E assim o mercado segue em sua crescente, gerando mais empregos e maior renda. Vai desde a produção dos anéis em prata 925 até os designers mais rebuscados e exclusivos. Agora que você sabe as principais características do mercado de joias do Brasil, fica evidente o quanto precisamos valorizá-lo, não? – Fonte e outras informações: (www.hedgehogdigital.co.uk).