Sediado no Rio de Janeiro, o BNDES deve criar representações em outros estados para facilitar o contato com clientes do setor público e setor privado. O anúncio foi feito ontem (20) pelo presidente do banco, Paulo Rabello de Castro.
Ele informou que as representações terão dois servidores e funcionarão em prédios da Caixa nas capitais. “Há um desconhecimento praticamente completo das facilidades existentes no BNDES para todos os brasileiros”, disse.
O convênio com a Caixa para uso dos espaços pode ser assinado ainda nesta semana e já há 16 funcionários interessados na transferência para outras capitais brasileiras. “Será representação pequena, mas permanente, que poderá atender a um primeira chamado, a uma primeira demanda de um cliente dos setores público e privado”, detalhou Castro. Ele acrescentou que a medida deve reduzir a “romaria” de clientes do banco ao Rio de Janeiro.
Castro informou que a mudança nas diretorias da instituição começou a valer ontem e que alterações em departamentos e gerências devem ocorrer até abril.
Castro descartou a possibilidade de o BNDES reduzir sua participação acionária na JBS, controlada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, processados na Operação Lava Jato. Segundo Castro, embora os pedidos do BNDES para profissionalização da alta administração da JBS ainda não tenham sido atendidos, o banco avalia que as ações da companhia têm potencial para se valorizar mais que atualmente (ABr).