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Análise de dados e gestão de Churn: como mitigar o problema

em Destaques
terça-feira, 20 de dezembro de 2022

A perda de clientes, desde que controlada, faz parte da vivência de uma empresa. Em um negócio saudável, essas taxas tendem a ser de 1% a 1,5% ao mês. Acima disso, indica-se que há dificuldade em manter uma base de consumidores crescente.

Nesses casos, os negócios precisam prestar atenção às relações de causa e efeito e interferirem – através de uma metodologia baseada em análise, diagnóstico e aplicação – para resolver o problema.

Para Guilherme Wiering, sócio-fundador da Pratika, consultoria com foco em aumento de eficiência comercial, “parte da gestão do churn é acompanhar indicadores periódicos e evolutivos que permitam entender se o problema está piorando ou melhorando, em um ciclo contínuo de gestão.

Portanto, é necessário que a análise de dados esteja dentro do vocabulário das empresas”, explica. O especialista dá algumas dicas de como utilizar essa análise para compreender e resolver o Churn.

  1. – Análise e diagnóstico – Uma das partes primárias da Gestão de Churn está na capacidade de avaliar as informações à disposição para melhor criar um diagnóstico e, enfim, resolver o problema.

Para Guilherme, os melhores diagnósticos são aqueles que passam por considerações quantitativas e qualitativas. Existem problemas que devem ser medidos de forma matemática, outros devem abordar as causas onde os números não podem chegar.

Novas dificuldades podem surgir e, por isso, uma gestão contínua é a forma mais eficaz de tratar a questão. Diagnósticos pontuais ajudam a aprofundar análises em momentos de crise, por exemplo, mas se limitam àquela determinada situação.

  1. – Relação produto x consumidor – O Churn tem ligação direta com as trocas de mercado que as empresas lidam diariamente. Nem todas as suas causas são consequências de relações de oferta e demanda derivadas de preço. Seus motivos podem variar dentro de um espectro de relações de mercado – sejam elas a qualidade de produto e serviço, ou problemas na cobrança e faturamento, por exemplo.

Nesse caso, para diferentes diagnósticos, desenvolvem-se diferentes tratamentos. Para Guilherme, “uma empresa pode perder clientes para a concorrência que oferece produtos mais baratos. Mas não só por isso. O Churn pode ser fruto de uma infinidade de erros, portanto, é essencial entender as relações latentes entre produto x consumidor, sejam elas quais forem”.

  1. – A análise externa também é importante – O mercado está sempre se movimentando e entendê-lo é também entender o momento do seu negócio. Para ele, a macroeconomia deve ser observada e impõe um papel importante na hora de gerir e até mesmo prever a perda de clientes antes que ela se torne danosa.

Entre as ramificações desse estudo estão a possibilidade de prever impactos na capacidade de pagamento dos clientes e até mesmo na tendência de consumo de pessoas e empresas.

  1. – Apagando o fogo antes do incêndio – Com o devido monitoramento, as empresas também podem ver a fumaça antes que ela se transforme em um incêndio. Uma política bem estruturada de coleta e análise de dados pode facilitar o reconhecimento de padrões e gatilhos – eventos que indicam para a administração que há alguma coisa errada e que, a longo prazo, podem indicar uma perda maior de clientes.
  2. – O papel da Consultoria Comercial – Para Guilherme, ainda, o papel da consultoria comercial é bastante relevante para lidar com as medidas de Churn.

As consultorias partem de processos e metodologias que aceleram as análises e diagnósticos e permitem compreender onde estão as oportunidades, quais os focos de ação e os porquês.

A consultoria tem experiência de muitas outras situações similares e, ainda que cada negócio, cada mercado e cada empresa tenham suas particularidades, as experiências acumuladas aceleram esses novos aprendizados. – Fonte e mais informações: (https://pratikaconsultoria.com.br/).