A Casa Branca anunciou que brasileiros vacinados poderão entrar novamente nos EUA. A medida vale não só para o Brasil, mas também para todos os outros países. Contudo, aqueles que desembarcarem em solo norte-americano deverão apresentar testes negativos para Covid-19 feitos com, pelo menos, três dias de antecedência ao embarque.
Diante deste cenário, o consultor especializado em imigração, Roberto Spighel, fundador da Morar-EUA, maior agência especializada em serviços de imigração do Brasil, ressalta que essa pode ser uma boa oportunidade para quem sempre teve planos de se mudar para os EUA, mas precisou adiar em função da pandemia. A reabertura da fronteira permitirá que muitos brasileiros consigam se estabelecer no país já em 2022.
Além de considerar as vacinas autorizadas pelo CDC, os EUA levarão em conta todas as outras fórmulas indicadas pela OMS, como Coronavac e Oxford AstraZeneca, na hora de autorizar a entrada de visitantes estrangeiros em seu território.
Portanto, a tarefa mais desafiadora para os brasileiros que pretendem viver na América, a partir de agora, será conseguir a documentação necessária. Logo, contar com ajuda especializada pode fazer toda a diferença para uma mudança segura, estável e bem-sucedida.
Para auxiliar os que pretendem entrar nos EUA já em 2022, Spighel indica algumas das melhores alternativas para que esse objetivo possa ser alcançado. Em primeiro lugar, o executivo explica que o mais importante na hora de conseguir o tipo de visto desejado é estar de acordo com todos os requisitos exigidos em cada caso e jamais solicitar permissões de entrada que não se encaixam naquilo que o solicitante realmente pretende fazer no país.
“Se a intenção não for estudar, por exemplo, pedir um visto voltado a esse tipo de atividade pode ser um tiro no pé. Afinal, muitos detalhes são perguntados no momento da entrevista. Se o aplicante não responder tudo com segurança e convicção, pode haver certa desconfiança, o que, geralmente, põe tudo a perder.
Por isso, o melhor é planejar cada detalhe com antecedência, verificar se tudo o que é solicitado está em mãos e, só então, dar início ao processo desejado, junto ao consulado”, aconselha o especialista. No que diz respeito à obtenção de cada tipo de visto, Spighel esclarece que a solicitação de permissões para turismo é, obviamente, a mais simples. Segundo ele, basta preencher um formulário denominado DS 120.
Nele, os aplicantes informam dados pessoais e propósito da viagem. “Além disso, é necessário o pagamento de uma taxa. Em seguida, basta agendar uma entrevista no consulado americano. Caso seja aprovado, o candidato recebe o passaporte de volta pelo correio, em até dez dias, já com o visto impresso no documento”.
Em relação às permissões de entrada para estudantes, as regras são um pouco mais rígidas. Spighel orienta que a alternativa mais rápida é solicitar o chamado visto F1, opção mais comum entre aqueles que pretendem estudar nos EUA. Para isso, o aplicante precisa comprovar aos entrevistadores do consulado tanto o objetivo de sua viagem, quanto a renda necessária para que possa se manter nos EUA, sem que precise trabalhar.
Afinal, o visto de estudante não garante esse direito. “Uma saída bastante eficiente, nestes casos, é tentar conseguir a permissão de entrada por meio de universidades e escolas de inglês americanas. Muitas dessas instituições de ensino são aptas a emitir vistos para os alunos estrangeiros que admitem, o que pode facilitar bastante o processo”, sugere o especialista.
Quanto aos vistos de trabalho, o cenário é mais complexo. De aco rdo com Spighel, esse tipo de permissão varia conforme o tipo de profissão ou investimento que os aplicantes desejam desempenhar no país. Atualmente, existem vistos para mais de 70 perfis profissionais que vão desde colaboradores de empresas e comerciantes até empreendedores das mais diversas áreas.
Contudo, Spighel revela que um dos mais solicitados entre os brasileiros é o EB-2 NIW. “Embora seja concedido somente para pessoas com pós-graduação, esse tipo de visto dá direito a green card e exige uma documentação relativamente acessível para quem já possui uma carreira profissional sólida aqui no Brasil”.
O especialista acrescenta que, neste caso, a papelada necessária consiste, basicamente, na demonstração de um diploma stricto sensu e na comprovação de aspectos relacionados à carreira, como experiência de cinco a dez anos na profissão, salário acima da média nacional e licença para trabalhar.
“Caso o candidato também conte com cartas de recomendação, possua vínculos com entidades de classe ou tenha recebido algum prêmio em sua área de atuação, as chances de aprovação são ainda maiores. Por isso, não é exagero dizer que, com planejamento e a orientação certa, a possibilidade de viver nos EUA é algo muito mais viável do que se imagina”, finaliza Spighel. – Fonte e outras informações em: (https://morareua.com.br/).