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5 oportunidades que o e-commerce brasileiro deixa de aproveitar

em Destaques
terça-feira, 21 de novembro de 2023

A Black Friday deve movimentar mais de R$ 15,5 bilhões no Brasil em 2023, segundo levantamento da Abecs (Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito), o que confirma a relevância da data para o varejo nacional. Outro levantamento, realizado pelo Google, apontou que dois terços dos brasileiros pretendem comprar alguma coisa na Black Friday deste ano. Contudo, o país ainda está distante de aproveitar o potencial que essa janela representa para o varejo.
Você sabia, por exemplo, que 80% dos carrinhos de compra são abandonados em lojas virtuais antes da conclusão do negócio? (Dados ZooP) E que o Brasil é o campeão mundial de compras fraudulentas, uma prática que custa mais de R$ 6 bilhões anuais ao varejo nacional? (Dados Clearsale)
Pensando nisso, montamos uma lista de fatores que deveriam ser discutidos para que a Black Friday do Brasil fosse capaz de atingir seu verdadeiro potencial. Quer saber quais são?

  1. Carrinhos abandonados. No Brasil, cerca de 80% dos carrinhos de compra nas lojas virtuais são abandonados antes da conclusão da venda. Inúmeros motivos causam essas desistências, mas entre os mais importantes estão a demora excessiva no processamento e a ausência da modalidade preferida de pagamento do cliente no momento da conclusão da compra. Uma solução para isso seria usar mais a figura do orquestrador de pagamentos. Uma orquestradora permite ao lojista “plugar” e “desplugar” diversos provedores e métodos de pagamento, com custos reduzidos e um mínimo de trabalho de integração, o que viabiliza aumentos rápidos na escala operacional do negócio diante do crescimento da demanda.
  2. Experiências gratificantes. Pesquisa feita por um processador de cartões revela que 2/3 dos consumidores no varejo de e-commerce gostariam de ter experiências de compra mais gratificantes. Acessibilidade facilitada, velocidade na conexão e no carregamento das páginas, fluidez no processo de checkout e opções diversificadas de pagamento são os principais pontos onde a experiência dos clientes pode ser significativamente melhorada, especialmente em momentos de pico, com a ajuda de uma orquestradora de pagamento.
  3. Negação de pagamentos lícitos. Um dos fatores mais críticos que gera frustração e irritação do comprador é quando uma tentativa de pagamento viável e lícita é bloqueada no checkout por falha técnica ou por suspeita infundada de fraude por parte da operadora do meio de pagamento. Uma solução eficiente de análise dos códigos de erro, acompanhada pelo redirecionamento inteligente de retentativas nas transações consideradas potencialmente recuperáveis, permite ao lojista reverter as recusas em 5% a 15% dos casos, sem aumentar o risco de fraude.
  4. Redução de custos. No cenário atual do e-commerce, a melhoria na rentabilidade e a redução no custo dos bens vendidos (COGS) pode ser mais importante para o negócio do que os aumentos no volume comercializado. A orquestração dá aos comerciantes flexibilidade para integrar variados métodos de pagamentos entre diversas opções de provedores, negociando custos menores e aproveitando as condições mais vantajosas oferecidas por cada um.
  5. Fraudes e chargebacks. O Brasil tem um dos piores índices de fraude, que resultaram em prejuízo aproximado de R$6 bilhões ao ano para o e-commerce em 2022. Segundo dados apurados no mesmo ano pela Clearsale em seu relatório Mapa de Fraude 2023, cerca de 312 milhões de pedidos de vendas foram alvos de fraude no e-commerce brasileiro. Já no período compreendido entre 01 de Janeiro e 30 de Junho de 2023, ocorreram 2 milhões de tentativas de fraude, o que representa, em valor, R$2,5 bilhões, algo em torno de 117 milhões de pedidos de vendas impactados por fraude no período. uso de uma orquestradora permite habilitar e gerenciar várias plataformas antifraude de maneira simultânea, com base no perfil da transação e em suas características específicas, garantindo maior aceitação de pagamentos lícitos e mantendo os níveis de fraude em níveis mínimos.

Fonte: Fabio Di Santoro (general manager da DEUNA)