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5 dicas para empresas se protegerem de roubos de dados na internet

em Destaques
quinta-feira, 25 de abril de 2024

Atualmente, é cada vez mais comum que empresas e pessoas sejam alvos de roubo de dados. Isso acontece devido à alta dos ciberataques que, em 2023, atingiu um patamar estratosférico.

Segundo um estudo realizado pela Fortinet, o número de tentativas de ciberataques na América Latina alcançou a marca de 63 bilhões apenas no primeiro semestre, ressaltando a necessidade de maiores investimentos em cibersegurança.

De acordo com Bruno Telles, COO da BugHunt, empresa brasileira de cibersegurança pioneira em Bug Bounty na América Latina, o roubo de dados se trata da aquisição não autorizada de informações confidenciais ou sensíveis de terceiros, com a intenção de explorar essas informações indevidamente, para ganho pessoal ou por propósitos maliciosos, impossibilitando o acesso das empresas ou dos donos desses dados.

“Existem muitas formas de roubo de dados. O phishing é uma das mais comuns e envolve o envio de e-mails, mensagens falsas e até ligações fraudulentas para enganar as vítimas e levá-las a clicar em links maliciosos”, explica o especialista. “O malware e ransomware também são muito recorrentes e consistem, respectivamente, na infecção de dispositivos por vírus e no bloqueio de arquivos ou sistemas, exigindo pagamento para restaurar o acesso.

Muitas vezes, os ataques também acontecem por meio da invasão de softwares desatualizados e vulneráveis ou por brechas abertas por usuários de redes de Wi-Fi inseguras, já que as informações podem ser interceptadas por invasores que monitoram o tráfego”, completa.

Os dados mais visados para roubo mudam conforme os objetivos dos cibercriminosos, variando entre informações financeiras, pessoais, de saúde, empresariais, escolares e até mesmo genéticas.

“Os dados roubados podem ser usados para diversas finalidades, incluindo fraude financeira, roubo de identidade, extorsão, chantagem ou espionagem corporativa”, ao alertar que existem diversas formas de invadir um sistema para a coleta indevida das informações.

“Não existe uma fórmula certa para ocorrer um roubo de dados, depende muito da porta de entrada que o cibercriminoso vai utilizar para invadir os sistemas. Isso pode incluir exploração de vulnerabilidades, práticas de segurança inadequadas ou enganação de usuários”, complementa.

Diante desse cenário, o especialista em segurança da informação listou 5 passos para empresas se protegerem de roubos de dados na internet. Confira:

  1. – Fortalecer cultura de segurança – É essencial promover uma cultura de segurança da informação dentro das empresas, e isso inclui a gestão e educação dos colaboradores sobre condutas de cibersegurança. É importante educar funcionários sobre práticas seguras por meio de treinamentos e workshops. Desta forma, eles conseguirão identificar ataques phishing e anormalidades nas comunicações, além de reforçar a importância de relatar atividades suspeitas.
  2. – Investir em ferramentas para segurança – Investir em recursos de defesa é extremamente recomendável para criar uma primeira barreira de proteção para os dados das empresas. Ferramentas como firewalls, antivírus, Data Loss Prevention, entre outras, funcionam como uma barreira essencial para evitar a infecção dos sistemas por malware e outros tipos de ataques cibernéticos.
  3. – Realizar políticas de controle de acesso – Implementar políticas de controle de acesso garante que apenas funcionários autorizados tenham acesso aos dados sensíveis. É importante utilizar autenticação de dois fatores e passkeys sempre que possível.
  4. – Executar testes de segurança – O especialista reforça que é fundamental testar os sistemas de forma proativa para que se identifique falhas na segurança antes de um ataque real. O ideal é realizar testes de segurança constantemente, como Pentest e Bug Bounty. Desta forma, é possível identificar e corrigir potenciais vulnerabilidades em sistemas e infraestrutura antes de serem exploradas por cibercriminosos.
  5. – Criar um plano de resposta a incidentes – Outra recomendação é desenvolver um plano de resposta a incidentes de segurança realista e bem estruturado, considerando todas as possibilidades de invasão. Desta forma, é possível assegurar uma ação mais rápida e eficaz em casos de violação de segurança. – Fonte e putras informações: (https://www.bughunt.com.br).