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Situação mais que intrincada!

em Colunistas, Eduardo Monteiro
sexta-feira, 05 de fevereiro de 2016

Situação mais que intrincada!

Dizem que as “coisas” só funcionam em nosso país, depois do Carnaval!

Desta feita, o reinado de momo está acontecendo no início de fevereiro, O legislativo e judiciário já voltaram às atividades e o executivo continua de chapéu na mão pedindo apoio à CPMF.
Diante da atual situação de desfecho imprevisível, não há o que sugerir, pois em toda e qualquer circunstância vai esbarrar num obstáculo de preo­cupante e difícil transposição. Então, seria o caso, indesejável, de deixar tudo com está, para ver como vai ficar. Só que isso ninguém quer.
Se não houver uma enorme aplicação de dinheiro no contexto, não vai haver solução. Antigamente ouvia-se dizer que era só mandar a casa da moeda imprimir o dinheiro que faltava e estava resolvido o problema, entretanto, hoje algo deve controlar rigorosamente essa malandragem. Então, não vai adiantar o “impeachment” da Dilma e Temer, pois, nesse caso, quem assume é o Cunha, que está mais sujo que “pau de galinheiro”. Se o Cunha também for cassado, a Presidência irá para seu vice, um ilustre desconhecido.
Esse é o quadro político. Portanto, sem muito dinheiro, a “vaca vai prô brejo” e o país com “todos nós à bordo”, prô inferno. Já imaginaram? Os cortes no “cabide empregos” e algumas despesas supérfluas não vão ocorre enquanto o “impeachment” estiver na pauta da câmara, onde poderá ser recusado!
Diante desse “balaio de gatos”, o desdobramento da condição política da nação, está nas mãos da Justiça, cujos membros da suprema corte, foram indicados pelo executivo, nas gestões de Lula e Dilma e que, por analogia devem a eles a reciprocidade de lá estarem, inclusive para fazer média.
Como podem notar, estamos numa enrascada de extremamente difícil solução. A rigor, só Deus sabe o que pode acontecer e onde vamos parar! Entretanto, como dizem que Deus é brasileiro, que nos ajude a descobrir uma formula milagrosa de sair do buraco. Oxalá além das punições, os réus sejam obrigados a devolver o dinheiro das falcatruas, para ajudar a suprir parte do rombo do caixa do governo, ponto alto da crise criada intencionalmente para se reeleger, pela Dilma e seus “assessores”.
Desejamos coerência e bom senso!

(*) – É Jornalista – MTb 21.275 – (www.emquestao.com) ([email protected]).