Concretudes
Franklin Valverde – Patuá – O Franklin é sério brincalhão, profissional das letras, e agora, também da semiótica. Não bastasse sua facilidade para encaixar termos, sempre brilhantes em seus textos, mesmo aqueles descompromissados, desta feita simplesmente arrasou! Desde a capa, sua concepção, até à última “foto”, Franklin, no píncaro dos seus 40 anos de labuta literária, no sério jornalismo e no magistério, onde encaminhou milhares de jovens à nobre arte, flana entre palavras, gritos e um humor impecável, se bem que as vezes ácido. Não é a toa que seu nome é muito bem lembrado e sempre celebrado. Obra digna de figurar nas melhores estantes, sua concepção gráfica de primeiríssima qualidade, torna-a um inesquecível presente. Imperdível!!
Meu Corpo
Emily Ratajkowski – Erika Nogueira Lima (Trad) – Büzz – Numa espécie de autobiografia Emily expõe a linha extremamente tênue entre a comercialização do sexo, sua exploração e autoafirmação. Como fazer-se respeitar expondo-se livre e abertamente nua? E porque não respeitar tal condição? Não é uma mera dicotomia. A autora inicia a obra desde seu nascimento. Uma bebe prá lá de linda! Sua explosiva e estonteante carreira irrompeu o universo da moda. Sua notoriedade navegava em sua plena juventude, causando admiração e obviamente levando a um poderoso enriquecimento. Um belíssimo exemplar e qualificado ensinamento à quem deseja permear nesse universo. Uma reflexão com nexo.
Piui Abacaxi=Piuí Piña
Isis Santana de Freitas – Cidália Vieira (Trad) – Matarazzo – A obra é um poema que também é uma gostosa brincadeira verbal. Sua ilustração, pela própria autora, em forma de aquarela é bastante chamativa. Imaginem a queda de um abacaxi. Como seus familiares e amigos reagirão? Muito legal! O grande lance: escrito em português e espanhol. Dessa forma, além de ampliar o espectro da imaginação infantil o leitor será iniciado a um idioma que para nós soa bastante familiar. “Abacaxize-se”.
