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Livros em Revista 07 a 10/07/2018

em Colunistas, Ralph Peter
sexta-feira, 06 de julho de 2018

1932 sao paulo temproario

1932: São Paulo em Chamas

Luiz Octavio de Lima – Planeta – Um episódio sangrento, fraticida, que marcou indelevelmente, nosso estado e influenciou sobremaneira, os destinos da nação. A Revolução Constitucionalista, sua ideologia, seus protagonistas, seus percalços e glórias, são fielmente retratados nessa obra. Sua confecção é resultado de mais de dois anos de pesquisas exaustivas, levadas a efeito pelo laureado jornalista. O movimento ressaltou o lema da bandeira paulista: “Non Ducor, Duco”. Excelente e oportuno documento histórico. Deveria ser distribuído em nossas escolas.

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Após a Chuva

Lygia Barbiére – Lachâtre – Homem diagnosticado com a síndrome de dom-juanismo, na qual seu portador é um compulsivo conquistador – conheço muitos – enfrenta uma gama de problemas, físicos, psicológicos e espirituais , brilhantemente alinhavados em tons bastante claros e sensíveis. À luz dos saberes de Kardec, a autora não “limitou-se” aos seus ensinamentos, sempre providenciais, e sim, buscou na ciência terrena, informações que embasaram esse belo romance. Boas informações com entretenimento garantido.

maria clara temproarioMaria Clara: A filha do coronel

Virgilio Pedro Rigonatti – Gente – Numa pequena cidade incrustada nas brenhas das Minas Gerais, um poderoso coronel, administra com mãos de ferro, suas propriedades, incluindo pessoas que o cercam. Amantes, muitas. A preferida deu-lhe uma filha, que legalmente, não assumiu. Essa é a história de Maria Clara, que jamais sentiu-se preterida pelo pai, não queixando-se. Esse é o pano de fundo dessa obra, misto de ficção e realidade. Os fatos narrados, pela pena fluida do autor, fazem com que o leitor envolva-se até a última página. Bom.

a arte temproarioA Arte de Pertencer: Os invisíveis do nosso século

Fernando Moraes –  O universo está atravessando um momento muito delicado, tortuoso, atormentado. O processo autofágico que vivemos, em termos de tecnologia, deixa-nos na maior parte do tempo, atarantados. Seres humanos sentem-se alijados dessa “contenda”, em contrapartida, outros inserem-se, com certa tranquilidade nesse cipoal de possibilidades, seja comercial, espiritual ou socialmente falando. O autor, dentre muitas expertises, um ativista social,  imbui-se da necessidade de trazer aos círculos relacionais, aqueles não pertencentes. Sua obra é um pleno resgate. Uma bela missão.