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Quando é hora de buscar um novo emprego?

em Artigos
terça-feira, 26 de julho de 2016

Marcus Garcia (*)

Mudar constantemente de emprego é uma atitude cada vez mais comum.

A velocidade dos acontecimentos nas empresas versus as expectativas dos colaboradores contribui para esta nova realidade, e exige um novo modo de pensar. Um jovem, por exemplo, que entra como trainee em uma empresa almeja em até três anos estar em uma posição de gestão bem consolidada e se não acontece, buscará novos horizontes.

Outra razão para as mudanças de emprego é a disputa de empresas por talentos, que chegam a fazer propostas milionárias para contar com os melhores profissionais. Hoje, o mercado não considera negativo trocar de trabalho, desde que exista o bom desempenho onde atua. Para quem deseja buscar um novo emprego, deve avaliar se o perfil da instituição atende ao que se espera.

Muitos profissionais são movidos pelo novo, pelas mudanças e dificuldades inerentes à profissão. A ausência de oportunidades de ascensão a novos cargos e patamares salariais pode ser um fator que desmotive com o passar do tempo. Um ponto de partida é verificar nos portais, a Missão, Visão e Valores de uma empresa. As redes sociais, tanto reais quanto virtuais, também são poderosas ferramentas para obter conhecimento sobre uma empresa em relação aos seus funcionários.

Há quem queira deixar de ser colaborador em uma empresa privada para se tornar um empresário ou funcionário público. Em ambos os casos, o colaborador precisa avaliar o que realmente quer e saber ponderar tudo. O empreendedorismo é algo que pode ser aprendido e se transformar em uma oportunidade de negócio. Só que para isso é seguro buscar informação com um órgão de fomento antes de dar qualquer passo, como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

O emprego público, sempre tão almejado por causa de suas melhores condições de salários, benefícios e adicionais de salário, pode não ser vantajoso para todos. Em uma repartição pública, um fator decisivo pode ser a velocidade com a qual a pessoa prefere fazer as coisas. Quem é muito agitado ou cheio de ideias pode acabar frustrado.

(*) – Especialista em inteligência motivacional e gestão de pessoas, atua como professor do Instituto Superior de Administração e Economia, de Curitiba.