Nativo da América do Norte e Central, o girassol é amplamente cultivado no Brasil. Das suas sementes, é extraído o óleo e farelo de girassol. Cada vez mais cultivado para a produção de alimentos de consumo final e animal, a escolha do cultivo da planta vem registrando alta com o passar dos anos. Finalizada a época do plantio de girassol, a área plantada nos últimos quatro anos registrou crescimento de 149%, um aumento de 18.600 hectares em 2020 para 46.393 em 2023. Os registros são as somas de 32.693 hectares em Goiás, 10.932 em Minas Gerais (Triângulo Mineiro) e 2.768 no Mato Grosso (Vale do Araguaia). A área total de hectares plantados foi de 46.393 hectares.
O mercado de óleo de girassol está projetado para atingir milhões de dólares até 2028. De acordo com a produção mundial, o girassol ultrapassa 20 milhões de toneladas anuais de grãos. Em todo o mundo, as indústrias de alimentos, energia e química utilizam óleo derivado de sementes. No entanto, um dos motivos que impulsionam o crescimento do mercado é o quão amplamente ele é usado no negócio de alimentos.
“O girassol é uma cultura de ampla capacidade de adaptação às diversas condições climáticas. Nos últimos anos, vem se apresentando como opção de rotação de culturas nas regiões produtoras de grãos, principalmente após a soja na região Centro-Oeste”, explica Túlio Ribeiro , Coordenador de negócio girassol da Caramuru. “A maior tolerância à seca, a menor incidência de pragas e de doenças, além da ciclagem de nutrientes, principalmente potássio, são alguns dos fatores que têm possibilitado sua expansão e consolidação como cultura e economicamente viável nos sistemas de produção”, afirma Túlio.