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MARKETPLACE NO AGRONEGÓCIO

em Agronews
quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Pioneira no segmento, MF Rural projeta crescimento de 25% em negócios declarados até o final do ano.

Nunca antes na história o consumo de produtos e serviços online esteve tão elevado no agronegócio, setor que deve representar 30% de todas as riquezas geradas pelo País neste ano. Em meio a este cenário promissor, o volume de negócios transacionados na plataforma de marketplace da MF Rural, sediada em Marília (SP), deve crescer, ao menos, 25% até dezembro.

“Mesmo fora das estatísticas nacionais de comércio eletrônico, é notória a participação do agronegócio, com milhões de produtores rurais comprando ou vendendo produtos pela internet e, com isso, movimentando bilhões de reais”, analisa o empresário Roberto Fabrizzi Lucas, CEO do Grupo MF Rural, que também engloba outras empresas de tecnologia no campo.

Em 2020, por exemplo, o tráfego mensal do marketplace da MF Rural chegou a 3 milhões de acessos, com R$ 3,1 bilhões em negócios declarados pelos clientes, a partir da plataforma. Segundo o empresário, este volume é aquém da realidade, mas o suficiente para traçar métricas e estratégicas de expansão, como aconteceu com o gateway lançado para tornar as compras online mais seguras na plataforma e atrair novos usuários.

Observando-se os negócios transacionados, entre janeiro e maio, houve um acréscimo de 30% em comparação ao mesmo período de 2020, com destaque às categorias que envolvem maquinários, tratores, caminhões e implementos agrícolas.

Com quase 60% dos produtores rurais conectados à internet, o marketplace vive seu momento áureo no setor. No caso das máquinas agrícolas, um dos fatores que ajudam a explicar a demanda acima do comum foi a inflação de 20% observada por uma das entidades representativas do setor no ano passado.

Em miúdos, a recomposição de margem ainda em transferência ao produtor rural pode ter pressionado milhões de agricultores e pecuaristas à segurança das plataformas de marketplace e seus preços mais atraentes, principalmente para produtos usados, que chegam a custar até 50% menos.