O El Niño é caracterizado pelo aumento da temperatura das águas na região equatorial do oceano Pacífico, já o La Niña age gerando a diminuição dessa temperatura na mesma área. Esses dois fenômenos climáticos têm um impacto significativo nos padrões globais de temperatura e precipitação.
No Brasil, o El Niño costuma causar secas nas regiões Norte e Nordeste, enquanto o La Niña tende a trazer chuvas para essas áreas. No Sul do Brasil, o El Niño está associado a um aumento no volume de chuvas, enquanto o La Niña resulta em uma redução das precipitações.
Neste ano, o acontecimento do El Niño, somado a mudanças climáticas severas, gerou um aumento incomum do volume de chuvas na região sul do país, causando graves inundações que devastaram lavouras, comprometendo negócios e gerando incertezas referente a agropecuária do Rio Grande do Sul.
“Esses efeitos climáticos extraordinários estão mudando as diretrizes de controle do agro; uma coisa que no passado era esperada ou previsível, hoje, já não pode ser mais prevista ou entendida” comenta Felipe Jordy, líder de inteligência e assessoria comercial da Biond Agro (https://www.biondagro.com/).