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Lazer e Cultura 23/01/2018

em Lazer e Cultura
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
COBRE NUCA | Etnia: Urubu-Ka’apór (MA) | Década de 1980

“Urubu Ka’apor”

A exposição “Urubu Ka’apor” estreia no próximo dia 25 e apresenta artefatos confeccionados por algumas etnias indígenas brasileiras, como adornos de cabeça, cocares, coroas, aros emplumados, coifas, dentre outros-, adornos de braços, além de objetos litúrgicos e cerimoniais

COBRE NUCA | Etnia: Urubu-Ka’apór (MA) | Década de 1980

Considerados mais que obras arte, os itens que compõem a nova exposição temporária são, antes de mais nada, artefatos de uso cotidiano, de festas, de celebração, de tradição, os quais demonstram os modos de vida e a visão de mundo de cada um dos povos destacados. Das peças minimalistas Ka’apor aos leques occipícios Karajá, entramos em contato com meios de fazer carregados de ancestralidade que, em uma época de rápida obsolescência dos aparatos tecnológicos, somos tentados a nos esquecer. A arte plumária é constatada em todas as etnias do Brasil, que perfazem aproximadamente 305 diferentes grupos, sendo os mais conhecidos: Guaranis, Tupinambás, Kaxuyana, Karajás, Guajajaras, Xingú, Xavante, Mundurucu, Ka’apor, Yanomamis, Kaiapós, Bororó, dentre outros. A estimativa é de que a população indígena, por ocasião da descoberta, fosse de 5 milhões de habitantes, hoje reduzida a cerca de 400.000. “Em um país de dimensões continentais como o Brasil, onde coexistem mais de 150 línguas indígenas faladas, esta mostra representa uma pequeníssima parcela de toda a riqueza da cultura material dos primeiros habitantes do nosso país”, conclui Beatriz Cruz.

Serviço: Estação Tiradentes do Metrô, Tel. 3326-5393. De terça a domingo das 9 às 17h. Ingressos: Grátis aos usuários do Metrô. Até 04/03.

REFLEXÃO

Pessoas que irritam….
Por mais espiritualizados que nos consideremos, tem gente que simplesmente nos irrita! Todos nós temos pessoas em nossas vidas que nos incomodam, nos irritam ou nos deixam reativos. Mas a verdade é que essas pessoas estão aqui para nos ajudar a crescer. Imagine se elas batessem à sua porta e dissessem: “Olá, fui enviado até aqui como um mensageiro para lembrá-lo de lidar com sua raiva, sua impaciência, etc. Vou fazer alguma coisa que irá provocá-lo e assim você terá uma oportunidade de escolher como irá reagir.” Todos aqueles que nos incomodam estão apenas nos mostrando o que podemos melhorar em nós.
Yehuda Berg

Primeiro álbum

Livia Mattos

A cantora e acordeonista Livia Mattos leva ao palco o primeiro álbum de autoria própria de sua carreira: Vinha da Ida, gravado em 2017. Para o show, a artista vai reunir o cantor e compositor Zé Manoel e o acordeonista Toninho Ferragutti, que fizeram participações no disco. Vinha da Ida é o retrato fonográfico da trajetória de Lívia Mattos, que tem circulado como acordeonista, cantora e artista circense. É um disco de canções e de sonoridades, que coloca o acordeão num lugar outro, de busca infinita, através de motes, riffs e cadências que inspiram a criação e a composição. O álbum é composto por dez canções autorais, sendo duas em parceria com o acordeonista franco-português Loïc Cordeone – que participa da faixaVou lá – e uma com o guitarrista Jurandir Santana – que fez a direção musical das faixas trabalhadas com músicos na Bahia. Participam também do disco artistas que fizeram parte da caminhada da sanfoneira: Chico César, com quem já tem uma trajetória, Toninho Ferragutti, amigo e mestre, e mais recentemente, Zé Manoel, com quem montou um show conjunto. O disco passa por diversas cores, tanto no estilo das canções, como na sua formação e também no lugar da sanfona e vozes. A atmosfera circense também é presente no disco, de maneira mais explicita pela canção Melodia-a-dia, e de maneira mais subjetiva na canção Sob o céu sobre o chão.

Serviço: Sesc 24 de maio, R.24 de maio, 109, Centro, tel. 3350-6300. Quinta (01/02) às 21h. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia).

Nota- musical

Após se apresentar em Miami a lado com o rapper norte-americano Twelve’len, Fióti aposta em versão remix do single “Dá pra Fazer”, agora em clipe inédito que registra o encontro. No final de dezembro o músico paulistano embarcou aos Estados Unidos para mostrar sua canção pela primeira vez ao vivo numa festa para convidados da marca de calçados Rider no bairro de Windwood, aproveitando a semana do Art Basel. O “intercâmbio de Fazedores” promovido por Rider ainda promete ainda outras novidades do dueto, além de fortalecer a parceria da com artistas locais nas principais praças onde atua. Em 2017, após o sucesso de seu Festival Rider #DáPraFazer, a marca teve Fióti como um de seus principais parceiros e cocriou com ele uma canção e clipe inéditos. O remix está disponível nas principais plataformas de música a partir de hoje bem como o clipe (www.youtube.com/watch?v=C0Vp5h2QVNc).


Lançamento

Walmir Borges

Enquanto se prepara para o lançamento de seu novo álbum, “Melhor Momento”. Walmir Borges libera mais um single. A faixa “Tem Que Ser Agora” (www.youtube.com/watch?v=R9njUti8a-k) conta com a participação do sambista Péricles. Com influências de R&B, a música tem um arranjo que carrega forte dose de brasilidade, sobretudo pelo tamborim do refrão e pelo suingue da guitarra. As vozes de Péricles e Walmir se completam com maestria e ressaltam as qualidades dessa canção. Consagrado produtor, músico e compositor, Walmir Borges já trabalhou com boa parte da música brasileira contemporânea como Seu Jorge, Guilherme Arantes, Paula Lima, Tony Garrido, Alexandre Pires, Roberto Frejat, Rappin’ Hood, Max de Castro, Luciana Mello, Alcione e Luan Santana, entre outros. Há alguns anos passou a lançar também seus álbuns solo. O show de lançamento de “Melhor Momento” terá participações especiais de Dexter, Péricles e Wilson Simoninha.

Serviço: Sesc Pompeia, R. Clélia, 93. Sexta (26) e sábado (27) às 21h30. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia).

Amor esculpido

Uma das mais belas histórias de amor da mitologia grega, agora em forma do espetáculo teatral “A Lenda de Pigmalião”. Talentoso escultor e rei da ilha de Chipre, jurou a si mesmo que jamais se casaria, pois, todas as mulheres para ele eram consideradas “perversas e com comportamentos dissolutos”. Disse a si mesmo que sua arte lhe bastava. O jovem escultor esculpe uma estátua que de tão perfeita ele mesmo acaba se apaixonando por ela, causando um imenso conflito entre o povo e o rei. Com Aline Cólins, Claudia Sampaio, Cloud Silva, Déby Schutze, Mariana Siqueira, Rodrigo Banks, Tamy Paula.

Serviço: Casa Café Teatro, R. Treze de Maio, 176, Bela Vista, tel. 3159-0546. Domingos às 19h. Ingresso: R$ 40. Até 25/02.