As redes de franquias brasileiras faturaram R$ 163 bilhões em 2017, um crescimento nominal de 8% ante 2016, segundo dados preliminares da Associação Brasileira de Franchising (ABF).
O ritmo de crescimento nominal foi parecido com o dos últimos dois anos, mas, dado que a inflação de 2017 foi menor, o desempenho do ano foi considerado positivo. A inflação de 2017 medida pelo IPCA foi de 2,95%. Em 2016, quando o crescimento das franquias foi de 8,3%, o IPCA era de 6,29%.
O ritmo de crescimento nominal foi parecido com o dos últimos dois anos, mas, dado que a inflação de 2017 foi menor, o desempenho do ano foi considerado positivo. A inflação de 2017 medida pelo IPCA foi de 2,95%. Em 2016, quando o crescimento das franquias foi de 8,3%, o IPCA era de 6,29%. Para 2018, a ABF acredita numa aceleração do ritmo de crescimento. A projeção da companhia é de alta de 9% a 10% no faturamento este ano.
“Acreditamos numa retomada moderada”, disse o presidente da ABF, Altino Cristofoletti Junior, que destacou a possibilidade de o crescimento do setor voltar a ser da ordem de dois dígitos, o que não acontece desde 2013. Para ele, 2018 traz desafios por ser um ano eleitoral, mas ele avaliou que “é possível ver um descolamento da economia e da política”.
O setor espera que a abertura de novas lojas volte a acelerar em razão de uma recuperação na confiança dos empreendedores. Para ele, a frustração nas expectativas em 2017 veio de uma menor entrada de novos empreendedores. Ele avaliou que muitos desses investidores de primeira viagem no setor de franquias estavam mais cautelosos em razão de perceberem incertezas no ambiente político e macroeconômico. “A expansão das redes não atingiu o esperado e foi feita, sobretudo, por franqueados que já faziam parte da rede. Em 2018, esperamos maior adesão de novos franqueados”, disse o presidente da ABF.