Presidente da Fiesp, Paulo Skaf. |
A entrada em vigor da reforma trabalhista, neste sábado (11), representa “a maior mudança na legislação do trabalho do Brasil desde 1943, quando foi publicada a CLT”, na opinião da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Em nota, a instituição afirma que o Brasil, “depois de mais de sete décadas”, se equipara a outros países que têm leis trabalhistas “seguras, mas flexíveis”.
O tom comemorativo foi o mesmo exibido por outras entidades empresariais. No entender da Confederação Nacional da Indústria (CNI), representa “o almejado avanço na construção de relações do trabalho modernas e alinhadas com a economia do século 21”. Já o presidente da Fiesp, Paulo Skaff, disse que a modernização das leis trabalhistas propiciará a criação de novos empregos, “com segurança jurídica para todos”.
Scaf acentuou, em nota, que o Brasil está “maduro para viver uma nova forma de relação entre trabalhadores e empregadores, que será positiva para todos”. Lembrou, contudo, que o país necessita de mais reformas. “Temos que avançar na reforma tributária, da Previdência e na mais necessária de todas, que é a reforma política. Somente por este caminho, romperemos o ciclo vicioso de crises que se retroalimentam”, concluiu.
Na avaliação da Firjan, as mudanças trazidas pela reforma trabalhista são imprescindíveis, particularmente neste momento em que o país busca sair da pior recessão da sua história. “A reforma prestigia o diálogo e os acordos feitos diretamente entre empregadores e funcionários, simplifica burocracias e regulamenta modelos de trabalho coerentes com a era digital. É um grande estímulo à competitividade das empresas, à manutenção dos empregos e à geração de novos postos de trabalho”, afirma a nota (ABr).