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Temer e Rajoy defendem reformas e aproximação do Mercosul com a UE

em Manchete Principal
segunda-feira, 24 de abril de 2017
Temer recebe o chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy, no Palácio do Planalto.

Temer recebe o chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy, no Palácio do Planalto.

O Brasil e a Espanha firmaram ontem (24) uma série de acordos visando à cooperação bilateral nas áreas de desenvolvimento, economia e comércio, infraestrutura, transporte, recursos hídricos e diplomacia. Os documentos foram assinados durante encontro do presidente Michel Temer com o chefe de governo espanhol Mariano Rajoy, no Palácio do Planalto. Temer e Rajoy destacaram a importância das reformas estruturais nos dois países e disseram que atuarão em favor da aproximação entre o Mercosul e a União Europeia (UE).
O presidente brasileiro comparou a situação dos dois países no que se refere à implementação de reformas. “São questões que foram tratadas recentemente pela Espanha. Rajoy comentou sobre as dificuldades naturais que enfrentou, inclusive protestos, mas que fizeram a Espanha renascer com uma força extraordinária na economia e no combate ao desemprego. Hoje ele é aplaudido por todos os espanhóis, tendo em vistas as reforma que implantou ao longo do tempo”, disse Temer.
Em seu discurso, Rajoy felicitou o presidente brasileiro pelas reformas que estão sendo implementadas, ressaltando que “a médio prazo, a seriedade na questão dos assuntos públicos sempre é recompensada. A criação de um marco adequado para que a iniciativa privada possa florescer com previsibilidade de segurança jurídica, mas também de sustentabilidade das contas públicas é a chave para que nossas sociedades possam prosperar”, disse.
Sem citar o presidente norte-americano Donald Trump, o líder espanhol disse que, no momento em que “alguns sentem tentações protecionistas”, “ambos coincidimos na importância da abertura exterior, e não apenas em termos econômicos”. Rajoy acrescentou que os dois países dedicaram “particular atenção para a situação da Venezuela. “A situação no país irmão nos preocupa profundamente. Coincidimos na opinião da necessidade de uma solução pactuada, que tenha de passar inevitavelmente por devolver a palavra ao povo venezuelano, beneficiário da soberania nacional”, disse o espanhol(AE/ABr).