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Economia 04/04/2017

em Economia
segunda-feira, 03 de abril de 2017
Cláudio Conz, presidente da Anamaco.

Crescem as vendas no varejo de material de construção

Cláudio Conz, presidente da Anamaco.

As vendas no varejo de material de construção cresceram 10% no mês de março, na comparação com fevereiro. Com relação à março do ano passado, o desempenho foi 12% superior

Os dados são da Pesquisa Tracking mensal da Anamaco, que entrevistou 530 lojistas entre os dias 28 a 31 de março. De acordo com o relatório, no primeiro trimestre do ano, o setor apresenta crescimento de 4% sobre o mesmo período do ano passado.
“Nos últimos 12 meses, o desempenho é negativo de 5%, mas os resultados vem indicando que estamos iniciando uma recuperação, depois de dois anos super difíceis, o que nos dá a certeza de que estamos no caminho certo para retomar o crescimento”, declara Cláudio Conz, presidente da Anamaco. Com o início da Feicon Batimat, principal evento do setor no ano, que começa hoje (4), e vai até sábado (8), no São Paulo Expo, o ano só tende a melhorar para o setor. “Mais de 60 mil lojistas de todo o país devem visitar o evento, que é a principal vitrine do nosso segmento, com mais de 2 mil lançamentos anualmente. A antecipação de negócios gerada na feira esse ano deve superar os R$ 500 milhões, ajudando a movimentar ainda mais a nossa cadeia produtiva”, explica.
Apesar dos números positivos em março, diminuiu o otimismo do setor com relação às ações do Governo nos próximos meses (de 54% para 45%). Já 37% dos entrevistados afirmou que pretende fazer novos investimentos em 2017 e diminuiu de 16% para 13% a intenção de contratar novos funcionários já no mês de maio. Os lojistas também esperam que o setor recue um pouco no mês de abril. “Março foi um mês com muito mais dias úteis do que fevereiro, e como fevereiro sempre é um mês muito ruim, a probabilidade é de termos um desempenho mais discreto nos mês que se inicia”, finaliza Conz.

IPC-S sobe e fecha março com inflação de 0,47%

Alimentos ficaram mais caros 0,71% em março, depois de uma queda de 0,16% em fevereiro.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou março com uma taxa de inflação de 0,47%. Ela é superior ao registrado em fevereiro (0,31%), segundo dados divulgados ontem (3) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. Os alimentos, que haviam tido uma deflação (queda de preços) de 0,16% em fevereiro, acusaram uma inflação de 0,71% em março. Entre os principais responsáveis por essa alta de preços estão as hortaliças e legumes com uma inflação de 5,45% em março.
Além dos alimentos, outras quatro das oito classes de despesa tiveram aumento da taxa entre fevereiro e março. A classe de despesas vestuário, por exemplo, teve uma inflação de 0,11% em março, ante uma deflação de 0,18% em fevereiro. A inflação da classe habitação passou de 0,51% em fevereiro para 1,10% em março. Outras classes com aumento na taxa foram: saúde e cuidados pessoais (de 0,51% para 0,71%) e despesas diversas (de 0,31% para 0,90%).
Ao mesmo tempo, três classes de despesa tiveram recuo na taxa do IPC-S entre fevereiro e março: educação, leitura e recreação (de 0,68% para -0,11%), transportes (de 0,61% para -0,30%) e comunicação (de 0,09% para -0,95%) (ABr).

PIB tem queda de 0,3% em janeiro, a menor dos últimos 22 meses

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, recuou 0,3% em janeiro na comparação com o mesmo período do ano passado. A informação foi publicada ontem (3) pelo Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar da queda, esse foi o resultado menos negativo dos últimos 22 meses, de acordo com a FGV.
A queda foi de 0,06% na comparação com dezembro. No trimestre encerrado em janeiro, houve quedas de 0,22% na comparação com o trimestre encerrado em outubro de 2016 e de 1,1% em relação ao trimestre que terminou em janeiro de 2016. Na comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2016, os principais destaques positivos foram os setores de extrativa mineral (7,5%) e eletricidade (5,7%). Contribuíram para a queda de 1,1% do PIB os setores da construção (-6,5%) e transportes (-5,1%).
Pelo lado da demanda, o consumo das famílias caiu 2,6% no trimestre que acabou em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Já a formação bruta de capital fixo (investimentos) teve queda de 3,9% no período (ABr).