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Safra de grãos de 2017 deve crescer 21,8%, estima IBGE

em Manchete Principal
quinta-feira, 09 de março de 2017
Este ano devem ser colhidas 224,2 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas.

Este ano devem ser colhidas 224,2 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas.

A safra brasileira de grãos deve crescer 21,8% em 2017, segundo estimativa divulgada ontem (9) pelo IBGE. No total, 224,2 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas devem ser colhidas, sendo 93% de soja, milho e arroz. A estimativa de produção para 2017, calculada em fevereiro, variou positivamente 1,3% em relação ao número de janeiro, que já apontava crescimento. A área colhida também deve aumentar e superar 2016 em 5,7%, totalizando 60,3 milhões de hectares. Também neste dado, a estimativa de fevereiro supera a de janeiro em 0,8%.
A produção brasileira deve ser 42,4% originária do Centro-Oeste e 36,4% da Região Sul. O Sudeste deve produzir 9,6% da safra, seguido pelo Nordeste, com 8%, e o Norte, com 3,6%. Mato Grosso (24,3%), Paraná (18,7%) e Rio Grande do Sul (14,8%) devem colher as maiores parcelas da produção nacional. Dos 26 produtos pesquisados pelo IBGE, 16 devem ter crescimento da safra e dez vão ter colheitas menores. Entre as produções que sobem estão a de mamona, cacau, cebola e algodão. Já entre as que caem estão a cana-de-açúcar, a cevada, a mandioca e o trigo.
Principal grão do agronegócio brasileiro, a soja deve totalizar uma colheita de 108,4 milhões de toneladas, com um crescimento de 13,2% em relação a 2016. A área colhida deve aumentar 2,1%. Segundo o IBGE, a produção de arroz tem sido beneficiada pelas condições climáticas nos principais estados produtores. A safra de arroz deve crescer 11,1% em relação a 2016 e a área colhida tem uma expansão prevista de 2%. O total da produção prevista é de 11,7 milhões de toneladas.
O milho deve registrar o maior crescimento da produção (39,6%), com uma área colhida 11,1% maior. As 88,4 milhões de toneladas serão divididas em duas safras e está prevista para este ano uma maior produtividade da Região Sul na primeira safra e um aumento da participação do Centro-Oeste na segunda safra (ABr).