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Economia 03/02/2017

em Economia
quinta-feira, 02 de fevereiro de 2017
Os fluxos de entrada líquidos nos fundos somaram R$ 109,1 bilhões em 2016.

Fundos do País registram melhor captação líquida anual

Os fluxos de entrada líquidos nos fundos somaram R$ 109,1 bilhões em 2016.

Os fundos de investimento brasileiro registraram, em 2016, a maior captação líquida anual desde 2010, segundo relatório divulgado pela Moody’s Investors Service

Os fluxos de entrada líquidos nos fundos somaram R$ 109,1 bilhões em 2016 e foram destinados, principalmente, para fundos de renda fixa e de previdência privada, em meio a um cenário de elevadas taxas de juros no País.
“Embora a perspectiva para os fluxos em 2017 seja incerta, esperamos uma mudança na alocação, tendo em vista que o Banco Central do Brasil começou a reduzir as taxas de juros recentemente”, afirma, em nota, Diego Kashiwakura, um vice-presidente e analista sênior na Moody’s.
Agora, a expectativa é de que nos próximos 12 a 18 meses, por conta do início de um ciclo de corte de juros, os investidores deverão realocar suas carteiras para outras classes de ativos, incluindo ações e investimentos alternativos. A Moody’s frisa, no mesmo documento, que esse movimento de diversificação deve favorecer as gestoras de recursos independentes.
Além disso, a Moody’s espera que o segmento de previdência siga ganhando participação de mercado dentro da indústria, afetada positivamente pelos incentivos fiscais que impulsionaram o aumento da demanda de investidores pelos dois principais produtos deste segmento, o PGBL e VGBL (AE).

Inflação pelo IPC-S cresce em 5 das 7 capitais pesquisadas

A maior variação percentual foi registrada em Belo Horizonte.

Puxada pela alta dos preços, a maior do país, em Belo Horizonte, a inflação – medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) – fechou a última semana de janeiro com variação de 0,69%, resultado 0,06 ponto percentual acima da taxa divulgada na semana anterior, encerrada no dia 22 do mesmo mês. Segundo dados da pesquisa, divulgada ontem (2) pelo Ibre da FGV, em cinco das sete capitais pesquisadas houve alta de preços entre uma semana e outra, com quatro delas apresentando inflação acima das taxas da semana anterior.
Além de Belo Horizonte, registraram alta de preços Recife, a segunda maior alta do país, com inflação de 0,82%; São Paulo (0,75%) e Rio de Janeiro (0,72%). Em Brasília, embora a taxa tenha ficado abaixo da média das sete capitais, a alta de 0,57% ficou 0,15 ponto superior à taxa da semana anterior, que foi 0,42%. Também acusou taxa abaixo da média de 0,69% a cidade de Salvador, a menor inflação do país, com variação de 0,5% entre uma semana e outra.
Segundo dados divulgados pela FGV, a alta de Belo Horizonte, ao fechar janeiro com a maior taxa do país, teve influencia de quatro das oito classes de despesa componentes do índice, entre as quais se destacam os grupos: educação, leitura, recreação e transportes. Em Salvador, a menor taxa do país, o resultado reflete desaceleração de preços em seis das oito classes de despesa componentes do índice, entre as quais se destacam os grupos vestuário e transportes, cujas taxas passaram de -0,48% para -1,02% e 0,82% para 0,44%, respectivamente (ABr).

Balança comercial de árvores plantadas fecha 2016 em alta

São Paulo – A balança comercial do setor de árvores plantadas no Brasil fechou 2016 em US$ 6,6 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 2,4% sobre 2015, informa a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). Em volume, o País exportou 12,9 milhões de toneladas de celulose, uma alta de 12% sobre o ano anterior; 2,1 milhões de toneladas de papel, aumento de 2,2%; e 1 milhão de metros cúbicos de painéis de madeira, crescimento de 64%.
A receita de exportação em 2016 somou US$ 7,6 bilhões, queda de 1,6%; sendo que a de celulose foi a US$ 5,5 bilhões (-0,5%), o papel respondeu por US$ 1,8 bilhão (-7,4%) e os painéis de madeira foram destaque positivo, com alta de 28,2%, para US$ 250 milhões. As importações encerraram o ano com queda de 21,5%, para US$ 1,024 bilhão, com retração em todos os segmentos. A produção brasileira de celulose cresceu 8,1% para 18,7 milhões de toneladas em 2016, ao passo que a de papel manteve-se estável, em 10,3 milhões de toneladas.
A China foi o principal destino das exportações de celulose, com fatia de 38,9% do total (US$ 2,1 bilhões), seguida pela Europa, com 33,1% (US$ 1,8 bilhão). Em papel e painéis de madeira, as exportações foram mais direcionadas para a América Latina, respectivamente com 60,6% (US$ 1,1 bilhão) e 54,4% (US$ 136 milhões). No mercado doméstico, as vendas de papel tiveram leve queda, de 0,3%, para 5,4 milhões de toneladas em 2016; e as de painéis de madeira cederam 2,1% para 6,2 milhões de m? negociados (AE).

Ferrari fecha ano de 2016 com lucro recorde

A Ferrari apresentou resultados recordes em 2016, com um lucro líquido de 400 milhões de euros e um lucro ajustado de 425 milhões de euros, informou a empresa ontem (2). Os números representam uma alta de 38% e 37,1%, respectivamente, na comparação com 2015. Por isso, será proposto a distribuição de 120 milhões de euros em dividendos, sendo 0,635 por ação.
Em 2016, a Ferrari confirmou o recorde de produção de carros, tendo feito 8.014 novos veículos, um número 4,6% superior ao ano precedente. Tal resultado foi causado por uma alta de 5% na venda dos modelos de oito cilindros, os chamados V8, guiados pelos sucessos 488 GTB e 488 Spider.
A marca ainda anunciou uma redução no endividamento industrial, que ficou em 653 milhões de euros em 2016 contra 797 milhões no fim de 2015 (ANSA).