Oito dicas de como se disciplinar a fim de conquistar seus objetivosNão postergue as tarefas consideradas mais difíceis e chatas é uma das dicas. Conforme Picinini, começar o dia de maneira mais produtiva faz com que o resto dele também seja mais produtivo Quando se traça um objetivo, como abrir um negócio online, são necessárias disciplina e força de vontade para superar todos os obstáculos que, certamente, surgirão no trajeto. Sem elas, as chances de sucumbir ante o cansaço e outros percalços se tornam bem maiores. Contudo, nem sempre é fácil cumprir de maneira obstinada às tarefas propostas com o intuito de atingir as metas estipuladas inicialmente. Nesse sentido, o empreendedor digital e idealizador dos sites Empreendedor Digital e Férias Sem Fim, Bruno Picinini, apresenta oito dicas de como se disciplinar a fim de conquistar objetivos. “Pode soar engraçado, mas a primeira dica para ter mais disciplina é esquecer a disciplina”, comenta o empreendedor. Segundo Picinini, força de vontade e disciplina são limitadas. Se a dependência desses dois fatores for absoluta para a realização das tarefas, tais como criar um produto, escrever um artigo, disparar um e-mail, provavelmente o negócio não se desenvolverá, pois com o cansaço as tarefas tendem a ficar mais trabalhosas. Nesse sentido, aquele que busca conquistar um objetivo precisa encontrar uma maneira de automatizar suas obrigações, tornando-as um hábito, um ritual. “Se você parar para pensar no que tem de fazer, é provável que você não faça nada”, afirma. Descansar e cuidar bem da saúde é a segunda dica. “Se você não estiver descansado e com a saúde em dia, seu tanque de força de vontade e disciplina será menor”, diz. Por isso, além de dormir mais e melhor, o empresário precisar tirar um dia para não olhar para seu negócio. “Sei que às vezes não é possível essa folga, principalmente se o empreendimento estiver sendo criado nas horas vagas. Contudo, tente se desligar dos seus negócios nos momentos de lazer”, pondera Picinini. A terceira dica é perdoar-se quando a disciplina ou a força de vontade falharem. “Às vezes isso acontecerá. Só não deixe virar um hábito”, enfatiza. A quarta dica é ter cuidado com as desculpas dadas a si mesmo para não cumprir as tarefas. “Nós adoramos inventar histórias e desculpas sobre o porquê de as coisas não funcionarem para a gente. Essas histórias realmente são mentiras que tentam justificar uma atitude que foi tomada por falta de disciplina e força de vontade”, afirma. Como dito, força de vontade e disciplina são limitadas, por isso a importância de remover as tentações. Esta é a quinta dica. Conforme o empreendedor digital, quando se tira a tentação da frente, fica muito mais fácil levar as tarefas a cabo, ainda mais se seu ânimo estiver baixo. A sexta dica é não esperar que tudo esteja alinhando para realizar tarefas relativas ao negócio. “ ‘Quero mandar um e-mail, mas não tenho certeza do conteúdo! ’. Mande. Cumpra o que você combinou consigo mesmo. Faça o que tem de ser feito e não fique enrolando”, incentiva. Para facilitar a execução dos trabalhos, Picinini recomenda que as tarefas sejam divididas, estabelecendo datas limites de entrega para cada uma delas. Se for criar um produto, por exemplo, não coloque uma data de entrega para ele somente. Provavelmente, serão necessárias várias etapas até isso. Dessa forma, estipule um prazo para entrega da introdução, outro para a segunda parte do produto e assim sucessivamente. “Se obrigue a cumprir”, afirma o empreendedor digital. “Você pode até usar penalizações se não conseguir, e recompensas em caso de sucesso”, complementa. Esta é a sétima dica. A oitava e última dica é não postergar as tarefas consideradas mais difíceis e chatas. “Começar o dia de maneira mais produtiva faz com que o resto dele seja mais produtivo”, assegura. Assim, sugere Picinini, comece pelas atividades mais complicadas sem medo, pois são elas que mais movimentam seu negócio. “Até porque, se sua força de vontade acabar antes da hora, o dia já terá valido à pena, você já terá feito as tarefas principais que mais geram resultados”, conclui. | Telefonia sofre com os tempos de chuvaAs chuvas são sempre bem vindas, porém também são preocupantes quando se fala em energia, telefonia e claro, internet. Ficar qualquer tempo que seja sem estar conectado pode trazer consequências para os negócios, como impedir de fechar um contrato com um cliente, ou ainda ficar de fora de alguma concorrência por não responder no tempo hábil. E em tempos de crise, convenhamos, essa situação não seria nada boa. Tudo isso ocorre porque a estrutura em nosso país é precária e há falta de fiscalização. Sem os investimentos necessários nestes dois pontos, não há como empresas de telefonia manterem a qualidade de seus serviços. Ainda pode ficar pior, pois as fortes chuvas e os raios podem danificar aparelhos e trazer mais prejuízos financeiros. Mas o que o cliente e as empresas prestadoras deste serviço podem fazer para amenizar os problemas e terem menos dor de cabeça? Primeiro, é importante salientar que essas questões abrangem diversos fatores. Um ponto essencial é que a construção onde esteja localizada a companhia ou moradia conte com uma boa instalação elétrica e equipamentos adequados para se evitar mais prejuízos. É possível encontrar no mercado equipamentos que auxiliam na proteção contra descargas elétricas, mas o preço nem sempre é um atrativo para o comerciante. Outro ponto que ajuda a preparar-se para estes casos é verificar se a empresa prestadora de serviço possui um trabalho que ofereça manutenção mensal, onde estão inclusas ações emergenciais e equipamentos de backup, como poucas hoje no mercado oferecem. Da parte da prestadora dos serviços corporativos, é essencial que se tenha uma assessoria preparada para estes tipos de pane e que tenha segurança para tal, agindo imediatamente na reparação dos problemas apresentados na corporação. Nem sempre a solução é rápida, pois pode necessitar de reparos específicos e minuciosos, que somente uma equipe bem organizada e estruturada poderá resolver com maior facilidade. O ideal é orientar as empresas sobre como elas poderiam agir em determinadas situações. São pequenos detalhes que podem fazer uma grande diferença na hora de renovar o contrato ou conquistar uma boa posição frente ao mercado quando for comparado à concorrência. É preciso quebrar o pensamento de que chuvas e tempestades são problemas, afinal as companhias necessitam de energia e telefonia e nunca devem ser “deixadas na mão”. (Fonte: Robson Costa, diretor do Grupo Encanto Telecom http://encantotelecom.com.br). Fantasmas da Cibersegurança do passado, presente e futuroErin O’Malley (*) Há uns trinta anos, meu irmão mais velho escreveu um “livro” intitulado O Natal que era carvão A obra começava com um conto sobre um garoto muito levado, seguido por uma série de histórias curtas, incluindo (a minha favorita) Natal na lua. Todo ano, meus pais colocavam esse livro coberto de tecido, envolto a uma fita de cetim, na mesa de centro. E eu, anualmente, o lia. Da mesma forma como faço com o Conto de natal, de Charles Dickens. Com o mesmo amor que dedico ao livro do meu irmão, o cânone de Dickens está no topo da minha lista anual de tarefas, quase ritualisticamente. É uma história que sempre acende a nostalgia do passado, estimula a atenção ao presente e soa o alarme de advertência para o futuro. Em outras palavras, é hora de refletir, fazer um balanço do ano e olhar pra frente. E, se você me permitir, gostaria de roubá-lo do mesmo jeito que os fantasmas do Natal fizeram como Ebenezer Scrooge para uma pequena jornada pela trajetória da cibersegurança. O fantasma da cibersegurança do passado “Last christmas, I gave my heart…” espere, não. Não dei. Desculpe. Além disso, precisaremos deixar esse clássico do Wham! de lado para voltar um pouco mais ao passado, de qualquer forma. Rumo aos anos 80, quando filmes como Amanhecer violento, O dia seguinte e Jogos de guerra mexiam comigo, em meus Swoosh Nikes vermelhos. No tempo em que Ronald Reagan anunciou a Iniciativa Estratégica de Defesa. De volta ao início da consolidação da rede e ao período em que as pessoas começaram a se preocupar com cibersegurança. Naquela década, a ARPANET, que rumava a se tornar a internet, sofreu no fim de 1988 o primeiro ataque de negação de serviço (DoS) significativo – o worm Morris. Criado e lançado por um universitário solitário, essemalware serviu de alarme para toda complacente comunidade da internet, forçando-os a levar a segurança de rede mais seriamente e valorizar o profissional de cibersegurança. Com a chegada dos anos 90 surgiram mais malwares (worms, vírus, trojans, bots), mas também uma gama de tecnologias voltada para a segurança, como antivírus, encriptação SSL, Firewalls, DLP (nascido em 2007, ressuscitado em 2016), bem como uma grande variedade de sistemas de detecção e prevenção a intrusões. Além disso, os negócios começaram a depender cada vez mais da internet, e consequentemente, de sua segurança. Sem contar que o cidadão médio passou a entender a importância de não confiar cegamente nos e-mails recebidos de fontes desconhecidas, bem como no fato de que todo conteúdo lançado na internet é perene. O fantasma da cibersegurança do presente Hoje, uma coisa é certa: segurança de perímetro está fadada ao fim. Ou não? Alguns dizem que sim: a mobilidade digital da mão de obra tornou essa estratégia irrelevante, e os firewalls não conseguem mais manter os cibercriminosos do lado de fora da rede. Esse grupo acredita na necessidade de trabalhar sobre a suposição de que a maioria – senão todas – as redes já foram violadas, e que tanto o tempo quanto os recursos devem ser direcionados para limitar o impacto dos ataques. Outros discordam, dizendo que a segurança de perímetro só está inapropriadamente utilizada e que devemos implantá-la como parte de uma estratégia de defesa em profundidade. Portanto, não devemos abandonar esse modelo tradicional de proteção, mas aumentá-la, sabe? Talvez com melhor visibilidade dentro da rede, visando descobrir e bloquear movimentos maliciosos vindos pela lateral. Uma pesquisa recente sobre redes com profissionais de TI focados em segurança, patrocinada pela Enterprise Strategy Group (ESG), a maioria dos entrevistados aponta que a complexidade das operações de cibersegurança está piorando – principalmente devido ao aumento de tráfego e dispositivos conectados, bem como o número crescente de produtos de segurança de ponta. Em paralelo, praticamente o mesmo percentual de participantes concorda que a visibilidade de rede é limitada e poderia ser melhorada. Caso não tenha notado, sou completamente comprometida com a importância da visibilidade de rede. E neste ano, para salvar-me das lágrimas… espero que você concorde quando digo que melhorar a visão sobre o tráfego de dados possivelmente trará ordem à gambiarra que compõe as redes atuais, ao mesmo tempo que acelerar a detecção e mitigação de ameaças, e reduzir a complexidade e custos associados à implantação de defesas. O fantasma da cibersegurança do natal ainda porvir Como uma névoa que permeia o chão, prenunciando ao velho Scrooge a chegada do fantasma dos natais ainda por vir, o futuro chegará e, prontamente, previsões começam a ser feitas. De quem virá a verdade? McAfee, talvez? O estudo McAfee Labs 2017 Threats Predictions apresenta duas vertentes principais. A primeira delas traz uma profunda análise sobre três tópicos: desafios de segurança complexos, ameaças a cloud e a IoT. A outra abrange tendências específicas, incluindo: o declínio no ritmo dos ataques de ransomware no meio do próximo ano; maior difusão de inteligência das ameaças; a fusão entre o TI e o TO; mais cooperação entre os fornecedores de segurança e a aplicação da lei no combate aos cibercrimes; e a ascensão da aprendizagem de máquina para melhorar o desempenho dos ataques baseados em engenharia social. Ok, é possível que a verdade venha deles. Ou… talvez no próximo ano… veremos ferramentas para invasão e roubo de drones vendidos na dark web; simples dispositivos IoT tornando-se robôs indisponíveis; mais gerenciadores de sistemas industriais definidos como alvos; e pequenos países envolvidos numa guerra cibernética. Num período cada vez mais marcado por essa modalidade de conflito, essa última previsão me intriga um pouco. Para alguns especialistas, o que vimos no front cibernético não pode ser classificado como guerra por não ter envolvimento militar verdadeiro. Outros consideram qualquer tipo de ataque cinético uma forma de invasão. De qualquer forma, um colega meu me fez pensar com a previsão de que pequenos países se tornarão cada vez mais informatizados para flexionar seu poder e atingir seus objetivos. Isso porque essas nações não contam com um vasto orçamento para manter grandes exércitos, mas podem fazer investimentos menores no ambiente virtual, o que poderia ainda assim causar um impacto significante. Apesar de não acreditar na probabilidade de conflito cibernético entre a Eritreia e a Etiópia, consigo ver um grupo de clientes ou Estados agindo em prol de um poder regional (como o Irã e a Rússia) ou superpotência emergente (a China, por exemplo). Quanto mais sofisticada a sociedade, maior sua vulnerabilidade às guerras no ambiente digital. Pegue como exemplo os Estados Unidos e a União Europeia. Ambos somam um número considerável e variado de alvos em potencial, incluindo redes de energia, esgoto, sistemas de transporte (vias locais, redes de transporte de cargas voláteis, e etc). Sem mencionar o roubo de propriedade intelectual. Grupos criminosos e aqueles com ideologias e crenças irracionais poderiam causar um dano considerável nas sociedades conectadas; porém, trabalhando com “cartas de corso” assinadas por nações adversárias escondendo-se atrás de um véu plausível de negação. E você? O que acha? Animado e alegre como as festas de fim de ano? Ou apenas o suficiente para priorizar a bola da cibersegurança em 2017? Erin O’Malley é Senior Solutions Marketing Manager da Gigamon. |