Farmácias continuarão a crescer em 2017As farmácias diferente de outros setores, não estão sendo afetadas pela crise financeira, passando por um momento de contínuo crescimento Exemplo são as loja filiadas à Federação Brasileira das Redes Associativas de Farmácias (Febrafar) que festejam neste fim de 2016 números de elevação de vendas maiores do que o mercado em geral em relação as demais farmácias. Segundo o presidente da Febrafar, Edison Tamascia, as projeções são muito animadoras para a finalização do ano. “Posso afirmar que fecharemos 2016 de forma positiva, com o crescimento acima da inflação. Para se ter ideia, o número de medicamentos a serem vendidos deverá ter uma alta de cerca de 5% em média, considerando o número de unidades, o que é muito bom”, explica. Em número de lojas, essas redes já somam cerca de 9.700 em todo país, representado 12% de todo o mercado. A principal lição que a Febrafar tem divulgado aos associados em relação a 2016 é da necessidade de modernização das farmácias e capacitação dos gestores. Para tanto, a associação priorizou o fornecimento de novas ferramentas e de cursos para capacitação dos parceiros. Para 2017, Tamascia projeta a continuidade do crescimento, mesmo perante o cenário de crise que o país passa. “Como é um produto de primeira importância, ele é pouco afetado pelos ânimos da economia. Assim, para as farmácias que possuem planejamento, os números positivos são praticamente certos”, explica. |
Comércio exterior tem projeções otimistas para 2017A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) prevê aumento de 7,2% nas exportações em 2017 em relação a 2016, chegando a US$ 197,4 bilhões. Para as importações, a previsão é de crescimento de 5,2%, resultando em US$ 145,7 bilhões. A soja é o principal item da pauta de exportação. Os insumos industriais, por outro lado, deverão liderar as importações. As projeções podem sofrer interferências de diversos fatores. Mas, as perspectivas são animadoras. O Brasil acaba de assinar um Acordo de Facilitação de Comércio que permitirá uma redução de 40% nos prazos médios de exportação e importação, com impactos positivos sobre a competitividade das mercadorias e sobre o PIB, com a OMC (Organização Mundial do Comércio). Até o fim de 2017, o Portal Único de Comércio Exterior vai desburocratizar os processos de importação, exportação e trânsito aduaneiro, o que deve aumentar a sua participação nos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Os acordos que já foram assinados com Moçambique, Angola, México, Maláui, Colômbia, Chile e Peru, e que estão com negociações concluídas com Índia e Jordânia, devem incrementar ainda mais esses números. Uma pequena oscilação na confiança se deu com a eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos. Mas, o Brasil não é tão dependente das exportações para aquele país e as negociações devem continuar sendo feitas sem prejuízo (AEB). | Vendas em shoppings no Natal caíram 3%As vendas em shoppings caíram 3% neste Natal, segundo pesquisa divulgada ontem (26) pela Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). Em 2015, a queda havia sido de 2,8%. Apesar do resultado negativo, o Natal continua sendo a principal data para o varejo, segundo a entidade. Ao longo de 2016, a redução nominal no setor foi de 3,2%, o correspondente a R$ 140,5 bilhões. Em relação aos segmentos de produtos, as maiores quedas em relação a 2015 foram registradas por móveis e artigos do lar (- 9%), tecnologia e comunicação (- 6,5%) e eletrodomésticos (- 4,5%). As principais altas foram registradas pelos segmentos de perfumaria e cosméticos (7,3%), joias e relógios (3,5%) e calçados (3%). |