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Geral 07/10/2016

em Geral
quinta-feira, 06 de outubro de 2016
O estudo revelou ainda que 52% das crianças é sedentária, sendo que o índice é ainda maior entre as meninas – 56% delas são sedentárias.

Obesidade atinge 46% das crianças paulistas, mostra pesquisa

O estudo revelou ainda que 52% das crianças é sedentária, sendo que o índice é ainda maior entre as meninas – 56% delas são sedentárias.

Cerca de 46% das crianças paulistas com até 12 anos está acima do peso

Dessas, 13% apresentam caso grave de sobrepeso e 33% podem ser consideradas obesas. O percentual daquelas com peso considerado normal chega a 45% e 9% mostraram-se abaixo do peso. A pesquisa do Ibope avaliou aspectos da saúde de mil crianças de todas as classes sociais, que moram na região metropolitana de São Paulo, e foi apresentada ontem (6) no Fórum Diálogos de Valor. O estudo revelou ainda que 52% das crianças é sedentária, sendo que o índice é ainda maior entre as meninas – 56% delas são sedentárias.
De acordo com o estudo, 75% das crianças de 7 a 12 anos passam mais de 4 horas por dia em frente à televisão, ao computador ou videogame. Na faixa etária até 12 anos, 35% das crianças ficam até 2 horas em frente a equipamentos eletrônicos. O recomendado por especialistas é até 2 horas por dia. O pediatra e endocrinologista Raphael Liberatore disse que a criança imita os pais. “Não adianta o pai passar o dia inteiro vendo futebol na televisão, comendo porcarias e pedir para o filho dar uma volta no quarteirão”, disse o médico. “A criança precisa crescer num ambiente em que ela veja o pai e a mãe fazendo atividade física”, completou.
Segundo o médico, a obesidade é muito mais fácil e barata de ser prevenida do que tratada. “Tratar a obesidade é muito difícil”, disse. Na avaliação dele, os pais precisam se conscientizar e evitar hábitos ruins como colocar refrigerante na mamadeira das crianças pequenas. “Basta um passeio pelo shopping para ver isso”, disse. A psicóloga Elizabeth Monteiro defende que o ato de brincar seja sempre valorizado. “Crianças quietas, que não brincam, são preocupantes. Os pais geralmente reclamam das crianças agitadas, mas o que preocupa é a criança quieta”, disse.
De acordo com a pesquisa, 33,4% das crianças pesquisadas, com idade entre 4 e 12 anos, consomem mais gordura que a recomendação diária. A ingestão de cálcio está abaixo do recomendado em 62% dos casos. O percentual sobe para 84% na faixa etária entre 9 e 12 anos. Para Liberatore, os dados do estudo apenas comprovaram o que outras pesquisas já mostravam: baixa ingestão de ferro, vitaminas A, C, E e D e alta ingestão de gordura e sal.
“Você imaginar uma criança comendo duas a três vezes a quantidade de sal que precisaria o dia inteiro é assustador”, disse. Segundo a pesquisa, 70% das crianças consomem sal em quantidade excessiva. O consumo de cálcio, em especial, tem que ser priorizado, segundo o médico. “É nessa fase da vida que a gente faz massa óssea. Se na fase de construir osso você não ingere cálcio, o futuro, principalmente para meninas, vai ser uma tragédia. Na época da menopausa, com certeza isso vai trazer complicações”, disse Raphael. O cálcio está presente em produtos lácteos (ABr).

Matrículas no ensino superior passam de 8 milhões; ritmo de crescimento cai

A maioria dos estudantes está matriculada em cursos de bacharelado (68,7%), seguidos pela licenciatura  (18,3%) e os cursos tecnológicos (12,6%).

Em 2015, o número de estudantes matriculados na educação superior no Brasil chegou a 8.033.574. O total representa um crescimento de 2,5% em relação a 2014. Os dados são do Censo da Educação Superior 2015, divulgados ontem (6) pelo Inep). Dessas matrículas, 8.027.297 estão na graduação e 6.277 em curso sequencial de formação específica. Apesar do aumento de 2,5% entre 2014 e 2015, houve desaceleração na tendência de crescimento do número de matrículas.
De 2013 para 2014, o crescimento foi de 6,8%. Nos censos anteriores a 2014, os dados também haviam mostrado trajetória de desaceleração. Os estudantes do ensino superior estão principalmente nas instituições privadas. Elas concentram 6.075.152 matrículas na graduação e 5.837 em cursos sequenciais e são maioria no país (87,5%). As instituições públicas são 12,5% e têm 1.952.145 estudantes matriculados em graduações e 440 em cursos sequenciais.
A maioria dos estudantes está matriculada em cursos de bacharelado (68,7%), seguidos pela licenciatura (18,3%) e os cursos tecnológicos (12,6%). Os cursos de graduação com maior número de estudantes matriculados em 2015 são direito, administração e pedagogia. Em 2015, mais de 2,9 milhões de alunos ingressaram em cursos de educação superior de graduação. Entre 2014 e 2015, houve queda no número de estudantes que ingressaram tanto na rede pública (-2,6%), quanto na privada (-6,9%).
No mesmo período, o número de concluintes na rede pública diminuiu 0,8% e na rede privada houve aumento de 15,9%. Em 2015, mais de 1,1 milhão de estudantes concluíram a educação superior. As matrículas na graduação da educação presencial (6.633.545) superam muito as da educação a distância (1.393.752). O número de alunos na modalidade a distância, no entanto, vem crescendo e representa participação de 17,4% no total de matrículas da educação superior. Entre 2014 e 2015, as matrículas nessa modalidade cresceram 3,9% (ABr).

Acordo de Paris sobre clima entrará em vigor em novembro

O Acordo de Paris, assinado no fim do ano passado e ratificado pelos maiores países do mundo, entrará em vigor a partir do dia 4 de novembro, informou o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. A data foi marcada após a concordância da União Europeia de ratificar o documento, considerado um grande avanço na contenção dos efeitos das mudanças climáticas no mundo.
Além do Parlamento Europeu, 10 países também aprovaram o documento sobre o clima e seguiram o posicionamento dos maiores poluidores do mundo, Estados Unidos e China. “Eu estou muito feliz em anunciar que o Acordo de Paris atravessou as etapas necessárias para entrar em vigor a partir do dia 4 de novembro. O momento global pelo Acordo de Paris, para que ele entre em vigor em 2016 é histórico. O que antes parecia impensável é agora imparável”, disse Ban Ki-moon em nota.
Segundo a ONU, o pacto iria entrar em vigor 30 dias após atingir a cota de adesão de 55 países que representassem 55% das emissões de gases estufa. Até esta quarta, 62 nações já ratificaram o documento. Quem também comentou a efetivação do acordo foi o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que afirmou que este será um “ponto de virada” para a “história do planeta”.
O Acordo de Paris impõe metas de emissão de poluentes tanto para países considerados ricos como pobres e estipula que os governos contenham suas emissões a fim de evitar o aumento de 2ºC na temperatura no planeta. Além disso, os governos se comprometeram em divulgar relatórios transparentes sobre os dados de clima de seus países (ANSA).

Avós da Praça de Maio encontram neto nº 121

A confirmação ocorreu durante uma coletiva de imprensa.

Uma das líderes do grupo das Avós da Praça de Maio, Estela de Carlotto, anunciou ontem (6) que o neto 121 foi encontrado. A notícia já havia sido veiculada pela imprensa argentina, mas a confirmação ocorreu apenas ontem durante coletiva de imprensa.
Segundo De Carlotto, o homem de 40 anos é filho de Ana María Lanzillotto e de Domingo “El Gringo” Menna, ambos membros do Partido Revolucionário dos Trabalhadores (PRT) e do Exército Revolucionário do Povo (ERP), e que foram sequestrados pelos membros da ditadura em julho de 1976.
A denúncia sobre o sequestro de Lanzillotto foi feita por uma irmã dela, Irma Ferrara de Menna, que foi para o exílio no México em 1982. Na época, ela afirmou que sua irmã estava “grávida de oito meses e em perfeito estado de saúde”.
O homem ainda é sobrinho de Alba Lanzilotto, a única integrante da comissão diretora das “Avós” que tinha apenas o sobrinho – e não um neto – desaparecido. Segundo cálculos do grupo, há cerca de 150 argentinos que foram retirados de suas famílias – que lutavam contra a ditadura – ainda bebês e que cresceram sob identidades diferentes (ANSA).

Mais de 100 mil cidadãos deixaram a Itália em 2015

Mais de 107 mil pessoas deixaram a Itália para morar no exterior no último ano, revelou o estudo “Italianos no Mundo 2016”, realizado pela Fundação Migrantes. O número mostrou que 39.410 italianos que saíram do país são jovens entre 18 e 34 anos. “Os jovens têm uma mobilidade itinerante, que pode mudar continuamente porque não se baseia em um projeto migratório já determinado, mas é contínuo e baseado sempre em novas oportunidades encontradas”, informa o documento.
Ao todo, até o dia 31 de dezembro de 2015, pouco mais de 4,8 ilhões de italianos estavam registrados em outros países, com um crescimento de 3,7% em relação ao ano anterior. Outro dado interessante é que, entre 2006 e 2016, a mobilidade entre os italianos aumentou 54,9%. O relatório aponta que o incremento em valores absolutos atingiu todos os continentes e todos os países, sobretudo aqueles que acolhem as mais numerosas comunidades de italianos, como Argentina, Alemanha e Suíça.
Todavia, as variações mais significativas dos últimos 11 anos atingiram a Espanha, que registrou um aumento de 155,2%, e o Brasil, com alta de 151,2% no número de italianos residentes. O levantamento mostrou ainda que mais da metade dos cidadãos que moram no exterior estão em outros países da Europa (53,8%), enquanto 40,6% buscam as Américas. Já 50,8% dos italianos que deixam a Itália vem de cidades do sul do país e 48,1% são mulheres (ANSA).

 
Sem contratação neste fim de ano

O último trimestre do ano traz sempre grandes expectativas para o comércio e o setor de serviços, que costumam ampliar estoques e fazer investimentos para atender a demanda aquecida do Natal. Neste ano, porém, a crise econômica deverá novamente inibir o volume das tradicionais contratações de mão de obra temporária e também de trabalhadores efetivos. 

De acordo com um levantamento feito nas 27 capitais e no interior do país pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), oito em cada dez (84,6%) empresários não contrataram e nem pretendem contratar trabalhadores para este fim de ano, incluindo os temporários. Apenas 15,4% dos empresários consultados manifestaram a intenção de reforçar o quadro de funcionários.
Levando em consideração o setor do varejo e serviços, somente 27,2 mil vagas extras deverão ser criadas, o que demonstra um cenário de estabilidade frente às 24,4 mil observadas no ano passado, período em que o país já atravessa as dificuldades da crise (SPC/CNDL).