Presidente em exercício da República, deputado Rodrigo Maia. |
São Paulo – O presidente em exercício da República, deputado Rodrigo Maia, disse, no Congresso Brasil Competitivo, em São Paulo, ontem (21), que vai colocar para votação na Câmara na primeira semana de outubro o projeto do Pré-sal e com algumas mudanças o projeto da Repatriação de Recursos.
“Vamos votar algumas mudanças no Projeto de Lei da Repatriação, que considero que são importantes porque as informações que nós temos é de que o que foi arrecadado até agora é quase nada. Meu intuito é de que possamos avançar nesta matéria para que o governo não tenha que, no dia seguinte, informar que precisa aumentar impostos”, disse, acrescentando que o que for pedido para aumento de impostos não será votado enquanto ele for presidente da Câmara.
Maia disse que foi eleito presidente da Câmara para um mandato de sete meses, mas acredita que algumas votações na Câmara neste período serão decisivas para os próximos anos. “Sabemos da gravidade fiscal que o presidente Temer herdou do governo do PT”, disse. Para ele, a deterioração das contas públicas chegou a um ponto que já não permite mais ao Brasil crescer. Por isso, é preciso que a sociedade pressione o parlamento pela aprovação da proposta que estabelece limite ao crescimento dos gastos públicos.
De acordo com Maia, a agenda legislativa e do governo deve ser desempenhada passo a passo porque quem quer fazer tudo ao mesmo tempo não faz nada. “Hoje o ministro do Trabalho disse que a reforma trabalhista vai ficar para o segundo semestre de 2017. Não deveria ter tratado da reforma trabalhista porque foram duas notícias ruins: a forma como ele comunicou antes e o anúncio hoje de que deixou tudo para o segundo semestre do ano que vem. Às vezes, é melhor falar pouco e produzir mais”, criticou o presidente em exercício sob aplausos da plateia (AE).
