BCE mantém taxas, mas afirma que está pronto para intervirO Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juros de referência nos mínimos históricos da entidade ontem (21) Com a decisão, o índice principal de juros ficou em 0,0%, a taxa de depósitos bancários ficou em -0,40% e a taxa sobre empréstimos marginais ficou em 0,25%, nos mesmos valores desde março. Em nota, o órgão europeu afirmou que esses números serão “mantidos a esse nível ou ainda mais baixos por um período prolongado”. Já os títulos de flexibilização quantitativa (os chamados “quantitive easing, QE”) serão mantidos em 80 bilhões de euros ao mês. Em coletiva de imprensa, o presidente do BCE, Mario Draghi, foi questionado sobre os efeitos da saída da Grã-Bretanha da UE, o chamado “Brexit”, na economia do continente. Segundo o mandatário, a entidade já tem “tudo pronto para usar todos os instrumentos disponíveis” atualmente. “O conselho do BCE continuará a monitorar as condições econômicas e financeiras de maneira próxima”, ressaltou Draghi afirmando que a vitória do “Brexit” aumentou as “incertezas e a volatilidade dos mercados”. “Nos próximos meses, com novas informações macroeconômicas”, o BCE poderá agir de maneira diferente, disse ainda o presidente do órgão. Draghi também precisou responder sobre os efeitos da frustrada tentativa de golpe militar na Turquia sobre a região, mas disse que é “difícil prever” o peso que essa atitude terá “na retomada do crescimento europeu”. Além das parcerias comerciais, o governo de Ancara tem papel-chave na questão da gestão da crise imigratória. Na Turquia, atualmente, há cerca de dois milhões de refugiados que poderiam se deslocar para a Europa em caso de problemas mais sérios no país de Recep Tayyip Erdogan (ANSA). |
Estados poderão assumir dívidas de empresas estatais de energiaO governo federal autorizou que dívidas de empresas estatais de energia elétrica possam ser assumidas pelos estados, controladores das companhias. A medida foi definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e pelo presidente do Banco Central. O Ministério da Fazenda lembrou que, em 2001, uma resolução autorizou a contratação de operações de crédito por empresas de energia elétrica, ou suas controladoras, que tivesse como objetivo o saneamento econômico-financeiro das companhias, até o limite de R$ 1,9 bilhão. De acordo com o ministério, com o propósito de dar continuidade a esse processo de saneamento, foi autorizado que as obrigações contratadas pelas empresas possam ser assumidas pelos estados, sem liberação de recursos adicionais aos originalmente contratados, nem concessão de novas garantias. Segundo o Ministério da Fazenda, empresas estatais de energia estão com dificuldades financeiras, o que poderia provocar interrupção na prestação de serviços aos usuários e a descontinuidade de companhias. “O saneamento econômico-financeiro dessas empresas por parte dos acionistas é uma medida que elevará a atratividade dos ativos para o mercado, permitindo a sua venda, o que pode contribuir para melhorar a prestação de serviços públicos à população”, disse o ministério, em nota. “A medida se insere no contexto de reavaliação do controle de ativos em posse do Setor Público e é considerada estratégica”, finalizou o ministério (ABr). | Pogba pode ser jogador mais caro da históriaO Manchester United teria feito uma proposta no valor de 111 milhões de euros (quase R$ 400 milhões) para a Juventus pelo meia francês Paul Pogba, revelou o jornal “The Guardian” ontem (21). Caso seja concretizada, essa será a maior negociação da história do futebol mundial. De acordo com a publicação, o entrave para a finalização da venda está no percentual recebido pelo empresário do francês, Mino Raiola, que tem direito a 22% do valor da negociação. Através do Twitter, no entanto, Raiola afirmou que “nada está fechado” e que há apenas “muito bla bla bla”. Também pelas redes sociais, Pogba pediu “paz” aos torcedores enquanto “aproveita as férias”, com um vídeo em que aparece jogando basquete. Até hoje, a transação mais cara foi de Gareth Bale, que foi vendido ao Real Madrid pelo Tottenham por 100 milhões de euros. A segunda mais cara foi do luso Cristiano Ronaldo, que saiu do Manchester United para o Real por 94 milhões de euros em 2009. Na sequência, aparece o brasileiro Neymar, que na polêmica transferência do Santos para o Barcelona custou cerca de 83,3 milhões de euros (ANSA). |