Demanda por voos tem menor resultado para junho desde 2012As companhias aéreas registraram, em junho, queda de 5,9% na demanda por voos domésticos em relação a junho de 2015, considerando o número de bilhetes vendidos, trecho percorrido e descontos de ocupação pela tripulação, cortesia e gratuidades Foi a décima primeira queda consecutiva, no pior resultado para um mês de junho desde 2012, segundo informou a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) A oferta estimada – com base no número de assentos disponíveis e distância percorrida – apresentou retração de 6,4%. Já o movimento de passageiros teve baixa de 7% com 6,8 milhões de viagens. Os dados abrangem as empresas Avianca, Azul, Gol e Latam, associadas à Abear e que respondem por 99% do mercado doméstico. No acumulado do primeiro semestre, houve queda de 6,6% na demanda; de 5,9% na oferta e de 8% no fluxo de passageiros em 43,2 milhões de viagens. A Gol teve uma participação no mercado de 36,42%; a Latam (34,96%); a Azul (17,15%) e a Avianca (11,48%). O levantamento da Abear indica, ainda, ainda que a participação no transporte internacional ficou em 25% do mercado, sendo o restante operado por companhias estrangeiras. A procura por viagens internacionais caiu 5,1%, na maior queda dos últimos quatro meses e no semestre houve redução de 0,3%. Já a oferta diminuiu 8%, enquanto as viagens internacionais num total de 558,4 mil, cresceram 2% sobre junho de 2015. O volume de transporte de carga em território nacional cresceu 1,9%, alcançando 26,2 mil toneladas em junho. No semestre, foram transportadas 149,5 mil toneladas, quantidade 10,2% menor do que em igual período do ano passado. Para fora do país, em junho houve alta de 3,3% com 14,3 mil toneladas. E, de janeiro a junho, foi registrado o mesmo percentual de aumento com o volume de 88,4 mil toneladas. |
Previsto superávit comercial de US$ 46,9 bi para 2016A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) divulgou ontem (19) projeção de superávit (exportações maiores que importações) de US$ 46,9 bilhões para a balança comercial em 2016. Em 2015, a balança brasileira encerrou superavitária em US$ 19,6 bilhões. O resultado foi o melhor desde 2011, quando foi registrado saldo positivo de US$ 29,7 bilhões. Apesar da expectativa de ampliação do superávit, a AEB prevê que as exportações rendam menos este ano do que em 2015. A previsão é que as vendas externas atinjam US$ 187,5 bilhões, caindo 1,9% ante os US$ 191,1 do ano passado. As importações, no entanto, devem cair em ritmo mais intenso, compensando o recuo das exportações. A estimativa da AEB é que as compras do Brasil no exterior somem US$ 140,5 bilhões, 18% menos que os US$ 171,4 bilhões de 2015. Na avaliação da AEB, 2016 terá um superávit “negativo”, a exemplo do que ocorreu em 2015. O saldo positivo da balança será em razão não de um aumento das exportações brasileiras, mas de uma queda nas importações causada pelo desaquecimento econômico. A entidade destacou que, caso se confirme, a previsão de superávit de US$ 46,9 bilhões será um recorde histórico, superando os US$ 46,4 bilhões alcançados em 2006 (ABr). | IPC da Fipe sobe na segunda prévia de julhoO Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, atingiu alta de 0,85%, na segunda prévia de julho, indicando maior pressão inflacionária do que a registrada na primeira apuração do mês quando os preços tinham subido em média 0,78%. O maior impacto sobre o IPC foi provocado pelo grupo alimentação, que passou de 1,86% para 2,13%. A segunda maior contribuição para o avanço do índice, entre os sete grupos pesquisados, foi verificado em habitação, que, no entanto, vem apresentando desaceleração. Tinha fechado junho com alta de 0,8%, iniciou o mês com variação de 0,67% e, nesta apuração, ficou em 0,66%. No grupo saúde, ocorreu o inverso com alta de 0,93% ante 0,71%, no último levantamento e 0,42%, no encerramento do mês passado (ABr). |