Bots, a nova tendência em comunicação digital“Em 2020, as pessoas não irão usar apps em seus smartphones. Na realidade, os apps continuarão existindo, mas não serão percebidos pelo público. As pessoas vão contar com os assistentes virtuais para tudo. A era pós-app está vindo”. Augusto Pinto (*) Essa foi a declaração de Peter Sondergaard, VP sênior de Pesquisa da Gartner, empresa líder de pesquisa em tecnologia de informação (TI). Mas, como assim? Os aplicativos deixarão de existir? Os números nos dão pistas. O ano de 2015 estabeleceu novos recordes para o volume de investimentos em aplicativos de mensagens instantâneas. A valorização do WeChat para USD $ 83,6 bilhões silenciou analistas céticos, que alegavam que a aquisição do WhatsApp pelo Facebook por USD$ 19 bilhões teria sido supervalorizada. Mas, iniciando pelo início, o que são Bots? Chatbots, ou simplesmente Bots, são robôs que conversam com usuários. Eles são chamados dentro de sistemas de mensageria instantânea e escolhem com quais apps vão se conectar. Os bots, por meio de sua inteligência cognitiva, “traduzem” a conversação, em linguagem natural, entre um usuário e um aplicativo. Os bots serão grandemente utilizados no chamado “e-commerce conversacional”, ou nos serviços de atendimento ao cliente, em substituição aos call centers, ou aos sistemas “burros” de chats. Um exemplo. Imagine um mundo novo, onde você poderia chamar um bot dentro um mensageiro tipo Whatsapp e “conversar” com o aplicativo. “Eu preciso de um vestido de casamento para a próxima semana, não posso gastar mais de R$ 1.000, a cor deve ser azul ou branca, pois serei madrinha, e quero algo com estilo discreto”. Em resposta, um app de um e-commerce, aquele que tiver o melhor fit, vai responder: “Aqui está uma alternativa em azul e outra em branco, dentro do perfil que você solicitou”, com um link para você ver a recomendação sugerida, as alternativas de pagamento e todas as opções para a entrega. Aí você poderá pagar e acompanhar o status de sua entrega, sem nunca sair da conversação com o bot. A partir de uma única sentença, suas necessidades específicas foram traduzidas numa compra, com 100% de satisfação. Sem falar na facilidade e na simplicidade de todo o processo. Um outro exemplo, poderia ser um bot do Poupatempo, ajudando você por conversa em linguagem natural, a entender o processo de agendamento, os documentos necessários e as alternativas de locais, datas e horários, para renovar sua carteira de habilitação. E por aí vai… O que é mais legal nesses exemplos é que em nenhum momento o cliente saberá ao certo se está conversando com um ser humano ou com um robô!? Os sistemas de mensageria instantânea possuem uma série de características distintas, que fazem o seu uso particularmente atraente para empresas e para o mercado em geral: o número massivo (e crescente) de usuários, a alta retenção e as taxas de uso, que vão muito além dos dados demográficos dos usuários. Por tudo isso, o ano de 2016 vem sendo declarado como o ano dos bots. E parece que está havendo uma grande mudança de foco no ecossistema de desenvolvimento, saindo dos apps tipo “point-and-click”, na direção de interfaces baseadas em linguagem natural, usando os bots como meio de campo entre os apps e os usuários. Consumidores não mais instalarão e usarão diretamente os apps em seus smartphones, mas os utilizarão cada vez mais dentro dos sistemas de mensageria. E se você acha que isso é futurologia, cuidado! Já está acontecendo. Empresas de serviços asiáticos de mensageria, como o Slack já estão investindo pesado nessa tendência. O Facebook está investindo no Messenger e no Whatsapp, para entrar de vez no jogo dos mensageiros como plataformas de apps. A plataforma Messenger (em versão beta) para os desenvolvedores chamarem seus bots já está disponível! Nas últimas décadas nós testemunhamos diversos movimentos de transformação das plataformas tecnológicas. Houve um movimento de mudança inicial das plataformas desktop, até então proprietárias da Microsoft, para plataformas open source (onde até o Google embarcou). Depois houve o movimento das plataformas desktop para os apps mobile, movimento esse dominado pela Apple (App Store) e Google (Google Play). Em 2016 começa o movimento dos apps para os bots. E eu aposto que tanto investidores como operadores de negócios já estão de olho neste movimento. (*) É sócio fundador do Grupo RMA. Universo gamer movimenta bilhões e novas carreiras surgem no mercadoTimes com esquema de concentração, treinadores, treinos intensos, sessões com psicólogos, patrocínios milionários, seria corriqueiro se estivéssemos falando de futebol, basquete ou vôlei. Mas essa já é também a rotina de jogadores profissionais de e-Sports. Um segmento que, há poucos anos, deixou de ser amador e vem conquistando espaço rapidamente no mundo dos negócios, que parece não ter crise. Para se ter uma ideia, o mercado gamer movimentou, só no ano passado, cerca de US$ 1 bilhão no Brasil. | O papel do marketing na tecnologia da informaçãoNos últimos anos, as empresas vivenciam um aumento no nível da competitividade. A capacidade de entender as mudanças no perfil dos colaboradores e consumidores exige dos gestores uma atenção maior no que diz respeito às tendências de mercado e às novas tecnologias. E, dentro deste contexto, a palavra marketing nunca esteve tão presente no dia a dia das pessoas e nos quatro cantos do planeta. Compreender a real dimensão do seu significado se tornou um desafio para grande parte das organizações. Direcionar um novo olhar às ações de marketing é essencial tanto para quebrar paradigmas, quanto para ampliar a percepção na busca de resultados. E entre os requisitos na busca por resultados desejados, está o conhecimento dos desejos, demandas e necessidades de todos os envolvidos nesta cadeia. Isto vale aos mais diversos segmentos, inclusive o de Tecnologia da Informação (TI). Enquanto ao marketing cabe o desenvolvimento das ideias, o setor de TI fica responsável por oferecer os instrumentos necessários para inovar, medir, controlar e, sobretudo, ajudar a trazer os resultados e tornar suas ações mais assertivas e eficazes. O marketing e a Tecnologia da Informação se completam e, consequentemente, um não vive sem outro. Embora na maior parte dos casos, as avaliações sejam feitas tomando por base a observação e experiência pessoal e profissional, não há como negar que é por meio das análises das informações que as empresas conseguem destinar, de maneira segura, seus recursos às ações de marketing. Sem elas, os resultados gerados podem resultar no insucesso das estratégias pensadas, bem como comprometer o desenvolvimento organizacional. Os investimentos precisam agregar valor ao negócio e, embora possam parecer supérfluos num primeiro momento, é justamente em um cenário de crise que as empresas precisam se reinventar e se fortalecer com o objetivo de superar as intempéries oportunistas. Uma gestão eficiente terá não somente o controle dos seus colaboradores, como também evitará o desperdício de dinheiro (algo impensável nos dias de hoje). Isto será primordial para evitar que as ações de marketing, no futuro, se revelem nocivas à companhia. (Fonte: Bruno Scaravelli é Gerente de Marketing e Inteligência de Mercado da Mega Sistemas Corporativos. A Mega é uma S.A. de capital fechado que nasceu no estado de São Paulo, em 1985). A transformação digital da indústria marítimaFelipe Stutz (*) O cinema catástrofe e a literatura se encarregaram de mostrar em filmes como Titanic, Poseidon ou livros como Relatos de um Náufrago, o lado mais sombrio de se trabalhar em alto mar Mas o fato é que operar em algumas das áreas mais remotas do planeta faz com que as companhias de navegação enfrentem desafios específicos que devem ser considerados para melhor responder às necessidades de seus trabalhadores e também para atender aos requisitos dos negócios. Como você pode reduzir custos? Alcançar a eficiência (*) É diretor de Desenvolvimento de Negócios e Soluções de Conectividade Orange Business Services para América Latina |
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