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Tecnologia 02 a 04/07/2016

em Tecnologia
sexta-feira, 01 de julho de 2016

Está na hora de começar a controlar a sua segurança na nuvem

A utilização da nuvem continua crescendo rapidamente nas empresas e passou, sem dúvida, a fazer parte da TI tradicional, tanto é que muitas organizações afirmam agora ter uma estratégia de “nuvem em primeiro lugar”

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Rolf Haas (*)

Isso foi confirmado por uma pesquisa encomendada pela Intel Security, que entrevistou 1.200 responsáveis pelas decisões de segurança na nuvem em oito países. Uma das descobertas mais surpreendentes foi a seguinte: os gastos em TI de 80% dos entrevistados serão dedicados a serviços de nuvem dentro de 16 meses.

Mesmo que a perspectiva superestime os gastos com a nuvem, ela ainda mostra uma mudança radical de mentalidade e muitas vezes é a área de negócios, não o departamento de TI, que promove essa mudança. No mundo digital atual, a atração da nuvem e seus benefícios de flexibilidade, velocidade, inovação, custo e escalabilidade passaram a ser grandes demais para serem descartados pelos medos habituais. Para serem competitivas hoje em dia, as empresas precisam adotar e implementar rapidamente novos serviços, os ampliando ou diminuindo, de acordo com a demanda, para atender às necessidades e expectativas em constante evolução dos funcionários e clientes.

Esse recente otimismo com a nuvem significa, inevitavelmente, que mais dados essenciais e confidenciais estão sendo colocados em serviços de nuvem. O que também significa que a segurança se tornará um problema enorme.

Se examinarmos os resultados da pesquisa, o quadro não é animador quando se trata da maneira como as organizações estão atualmente garantindo a segurança na nuvem. Cerca de 40% não estão conseguindo proteger os arquivos localizados na SaaS com ferramentas de criptografia ou de prevenção de perda de dados, 43% não utilizam criptografia ou anti-malware em seus servidores de nuvem privada e 38% utilizam o IaaS sem criptografia ou anti-malware.

Muitas organizações já estão no topo dos incidentes de segurança na nuvem. Quase um quarto dos entrevistados (23%) relatou perdas de dados ou violações em provedores de nuvem e um em cada cinco relatou acesso não autorizado a dados ou serviços da sua organização na nuvem. Aqui, o choque de realidade é que os incidentes de segurança na nuvem mais citados tiveram, na verdade, a ver com a migração de serviços ou dados, custos elevados e falta de visibilidade das operações do fornecedor.

A confiança nos fornecedores e serviços de nuvem está crescendo, mas 72% dos tomadores de decisões que responderam à pesquisa indicam a conformidade da nuvem como sua maior preocupação. Isso não surpreende devido a atual falta de visibilidade na utilização da nuvem e do local em que os dados da nuvem estão sendo armazenados.

A tendência mais ampla de mudar do ambiente tradicional centrado em PCs para dispositivos móveis sem gerenciamento é outro fator neste caso. Vejamos um exemplo comum: um funcionário quer copiar dados para seu smartphone a partir de uma ferramenta de CRM através do aplicativo Salesforce. O problema é que ele tem as credenciais para acessar esse serviço de nuvem e acessar esses dados, mas, neste caso, está utilizando um dispositivo que não é confiável nem gerenciado. Agora, multiplique essa situação por todos os serviços de nuvem de uma organização e dispositivos móveis de usuários.

Claramente existe uma necessidade de melhorar as ferramentas de controle da nuvem. As organizações de grande porte podem ter centenas ou mesmo milhares de serviços na nuvem sendo acessados pelos funcionários e provavelmente elas sequer conheçam alguns desses serviços. É impossível implementar controles e políticas separados para cada um deles.

Para aproveitar com segurança os benefícios da nuvem sem deixar de cumprir as exigências de conformidade e governança, as empresas precisarão obter um melhor retorno de tecnologias e ferramentas como a autenticação bifatorial, prevenção de vazamento de dados e criptografia, aplicando-as aos seus serviços e aplicativos de nuvem.

Cada vez mais, as organizações também estão investindo em segurança como serviço (SECaaS) e outras ferramentas capazes de organizar a segurança entre vários fornecedores e ambientes. Elas auxiliam no problema da visibilidade e garantem que as necessidades de conformidade sejam atendidas. É por isso que acredito que estamos começando a observar o surgimento dos chamados serviços de segurança “intermediários”. Esses intermediários de segurança para o acesso à nuvem (CASBs) permitirão a aplicação de políticas de segurança das empresas entre o usuário do serviço de nuvem e o fornecedor de serviços de nuvem. Isso é apoiado pela Gartner, que escolheu os CASBs como um ponto de alto crescimento no mercado de segurança. A Gartner prevê que, em 2020, 85% das grandes empresas usarão um CASB para seus serviços de nuvem, em relação a menos de 5% hoje em dia.

Tudo isso será impulsionado pelo rápido crescimento da adoção da nuvem pelas empresas e pela necessidade de um novo modelo de segurança que permita centralizar o controle, ou a organização, da infinidade de serviços e aplicativos que os funcionários utilizam em toda a empresa. A segurança na nuvem passou a ser um elemento fundamental de qualquer empresa e ela precisa ser levada a sério desde a diretoria até aos usuários finais.

(*) É especialista em segurança corporativa na Intel Security.

PLATAFORMA DE SERVIÇOS BANCÁRIOS DIGITAIS

A Unisys Corporation (NYSE: UIS) anuncia colaboração com a Sandstone Technology e a Payment Card Technologies (PCT) para o lançamento da plataforma de digital banking USP (Unisys, Sandstone e PCT). A nova solução foi desenvolvida para auxiliar as instituições financeiras a atenderem às necessidades de inovação de seus clientes, fornecendo serviços bancários digitais seguros, por meio de diversas plataformas, incluindo dispositivos móveis, tablets e navegadores de Internet.
A parceria entrega de forma simples soluções de ponta da Unisys, Sandstone Technology e PCT. A plataforma USP pode ser implementada em organizações entrantes no mercado ou em instituições financeiras já estabelecidas, com a capacidade de proporcionar uma experiência digital em múltiplos canais, incluindo a geração de crédito imobiliário, empréstimos e contas poupança e corrente, em uma solução econômica. A plataforma fornece biometria adaptável integrada e análise de dados para identificar os clientes com segurança e validar transações, com a finalidade de reduzir fraudes e aprimorar a experiência do usuário.
A plataforma digital para bancos pode ser fornecida no modelo como serviço (PaaS) a partir de uma nuvem pública ou privada e também como uma solução on-premise (no local). Ambas as opões são protegidas pelo Stealth™, que utiliza técnicas de microssegmentação baseada em identidade e criptografia, auxiliando na redução de ataques cibernéticos dentro ou fora da organização, ao deixar dispositivos, dados e usuários finais indetectáveis nas redes.
Eric Crabtree, diretor global de Financial Services da Unisys explica que “o desafio de hoje para muitos bancos e instituições financeiras é como ser relevante e estar em dia com as necessidades de inovação dos clientes. As novas gerações querem uma nova experiência bancária e preferem utilizar smartphones e Internet, em vez do banco físico tradicional”.

Transformação Digital no cenário fiscal

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Vivemos um cenário fiscal no qual as empresas gastam, em média, 26 mil horas por ano para cálculo de tributos e geração de obrigações acessórias. Cerca de 60 novos atos legais são publicados diariamente e, em um ranking de 189 países, somos o 11º país com legislação fiscal mais complexa, segundo o Banco Mundial.
Para minimizar a quantidade de energia gasta com atividades que não fazem parte de seu core business e, com certeza, o assunto fiscal é um grande vilão no consumo desse esforço, as empresas precisam se reinventar e fazer uso das tecnologias e processos que estão disponíveis.
Nos últimos anos, alguns assuntos do mundo da tecnologia são muito comentados, como big data, mobilidade e banco de dados in-memory, E o grande desafio das desenvolvedoras de softwares fiscais é fazer uso dessas tecnologias para fornecer às empresas uma melhor performance na tão indesejada tarefa de pagar impostos.
A utilização de um banco de dados in-memory, por exemplo, possibilita aos contabilistas realizar análises e projeções em tempo real, economizando um tempo precioso que antes era consumido com processos demorados de interfaces e conciliações entre o software fiscal e o ERP (Enterprise Resource Planning). Por meio dessa plataforma on-line é possível iniciar imediatamente a análise de cada novo documento fiscal emitido, trabalho de conferência que antes era feito somente dias após a emissão de documentos.
Criar facilidades para o dia a dia se tornou mais que uma necessidade, para não dizer uma regra. Veja, por exemplo, se alguém por acaso já leu ou consultou o manual de uso do Facebook ou Twitter. Tenho certeza que não, pois eles não existem. E para o desenvolvimento de software temos uma importante disciplina chamada User Experience, ou apenas UX, conceito de melhor experiência ao usuário que permite aos softwares deixarem de ter um manual do usuário.
Os softwares devem ser fáceis e intuitivos, de maneira que, em alguns poucos minutos de uso, seja possível ao usuário identificar padrões e realizar a utilização de maneira fluida, diminuindo assim a curva de aprendizado na adoção de um novo aplicativo ou software, que também pode ser utilizado dos diversos devices disponíveis, como os tablets e smartphones, além do já tradicional PC.
De olho nesta tendência, desenvolvedores de software para a gestão fiscal estão investindo em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) para trazer ao mercado modernas arquiteturas que operam com rapidez e simplicidade nos mais diversos dispositivos disponíveis no mercado. É a transformação digital chegando para melhorar a experiência de uso do setor fiscal.

(Fonte: Caio de Mello Gonçalves é gerente de Produto da Divisão Aplicativos da Sonda IT, maior integradora latino-americana de Tecnologia da Informação).

Entenda como vender mais na crise

Diego Carmona (*)

São milhares os empreendimentos que vêm sofrendo com as adversidades geradas pela crise financeira que há tempos assola o âmbito nacional

E não há setor que não tenha sido balançado com as retrações, restrições de investimento e baixa nas vendas. Frente ao difícil cenário, muitos gestores vêm enfrentando dificuldades para vender mais na crise.
Embora seja uma tarefa complicada, atingir tal mérito é perfeitamente possível com uma gestão organizada e com a tomada de uma série de medidas que podem ser muito eficazes para vencer a retração e aumentar as conversões.
Confira neste artigo 8 dicas sobre como alavancar as vendas em tempos de crise financeira.

1. Invista no marketing direcionado
Não é incomum nos depararmos com PMEs insatisfeitas com os retornos sobre seus investimentos em publicidade. Embora o poder de compra dos consumidores esteja baixo, as necessidades básicas e desejos persistem, mas a cautela em atingir o alvo correto deve ser maior ainda nesta época de incertezas. Afinal, o marketing indireto costuma ter baixa taxa de prospects em tempos comuns. Na crise, o ROI é ainda menor.
Frente a concorrência — que aumenta consideravelmente neste caso —, o papel do marketing direcionado torna-se ainda mais essencial. Os clientes estarão mais retraídos, desta forma, é preciso minerar o público de forma inteligente para vender seu peixe primeiro.

2. Use um CRM efetivo
A experiência de compra vai muito além de pagar barato e muitos clientes elevam este fator acima de qualquer outro, inclusive preço. Assistir bem o cliente requer um excelente trabalho tanto na fase pré, quanto na pós-compra, e um plano de CRM (gestão de relacionamento com o cliente) é uma das melhores formas de conseguir isso.
Enviar um newsletter com produtos de interesse, lembrar sobre um carrinho abandonado, procurar entender as dificuldades dele com o uso de algum produto, coletar sugestão de otimizações de uma determinada solução e solicitar uma avaliação do nível do seu atendimento e entrega do produto são algumas práticas que compõem um bom plano CRM.

3. Inove constantemente
Ok, inovar é um importante passo em qualquer momento, porém, ele se torna ainda mais indispensável na crise. Oferecer sempre “mais do mesmo” não resolverá a situação em tempos de poder de compra limitado.
É essencial analisar o cliente e entender suas dificuldades. Sejam estas com o seu produto ou o seu concorrente, bem como suas necessidades. Tendo estas duas informações, desenvolver uma solução personalizada e diferenciada torna-se um processo mais fácil e rápido.

4. Analise as informações do negócio
Será que a sua estratégia comercial está adequada e gerando clientes a partir dos leads? E o ROI (Retorno sobre Investimento) do seu marketing? Seu público-alvo está sendo atingido? Se os resultados forem positivos, excelente, caso contrário, será necessário mudar de estratégia. No entanto, para tomar a direção certa, é preciso analisar as informações.
Marketing, financeiro, comercial, efetividade do suporte, rapidez na entrega e muitos outros fatores devem ter seus resultados analisados frequentemente para mensurar o retorno de seus investimentos. Adote KPIs (indicadores) precisos para cada setor, de forma a analisá-los e saber quando e se é a hora de alterar suas estratégias de negócio.

5. Corte os custos
Muitas PMEs acabam não notando que, em determinados momentos, estão rodeadas de processos desnecessários ou que poderiam ser automatizados, ou ferramentas demasiadas que poderiam ser integradas em uma solução mais econômica e efetiva.
Neste ponto, o auxílio do setor de TI pode ser muito bem-vindo. Por exemplo, caso cada um dos seus setores utilize um software de gestão específico, analise a possibilidade de descartá-los e utilizar uma solução integrada, como um ERP (Planejamento de recurso corporativo).
Além de reduzir gastos com licença, manutenção e atualização de software, o uso do tempo é otimizado e os processos administrativos tornam-se mais ágeis.

6. Qualifique a sua equipe
A visão de negócio é essencial para obter do seu empreendimento o resultado que você almeja, mas comumente, as equipes de trabalho acabam não tendo esta mesma visão ou preparo em virtude da falta de treinamento e definição de métricas claras e precisas.
Integre a comunicação com a sua equipe. Defina objetivos, métodos de conduta e políticas precisas, de forma que todos saibam o que estão buscando e como devem fazer isso. Desta forma, os processos ganham força e a possibilidade de conquista de uma meta torna-se maior.

7. Acompanhe as tendências do mercado
Moda, necessidades, preferências, gostos e desejos. Tudo muda. As preferências dos clientes costumam ser voláteis, ou seja, relativas e influenciáveis por diversos fatores. Para maximizar as vendas através do desenvolvimento de soluções diferenciadas, você deve estar atento a este tipo de mudança.
O que em um determinado período é sensação, em outro já pode ser obsoleto, e se você não estiver atento a isso, pode deixar de efetuar muitas vendas por estar desatualizado em relação ao mercado. Acompanhar tendências é uma prática muito importante para manter e maximizar a cartela de clientes, além de ser uma das vertentes para a inovação.

8. Dê atenção às novas tecnologias
Seja qual for o seu segmento, é necessário aceitar que quanto mais tecnologias estiverem empregadas nos processos do seu empreendimento, mais ágeis e precisos eles serão. Ferramentas, sistemas e outras tecnologias surgem com grande frequência no mercado, e é preciso estar atento a isso para otimizar o seu negócio sempre que possível.
Seja uma nova solução em software mais barata e mais eficaz, um novo equipamento mais potente para a sua rede de internet ou qualquer outra novidade do gênero. Independentemente da sua área de atuação, é essencial estar atento aos upgrades.
Bônus – Saiba que vender mais na crise pode ser mais prático do que se imagina
Embora coloque medo quando a questão em pauta é investir e inovar, é preciso ter em mente que a palavra da vez, embora pareça clichê, é justamente essa: inovação. Se estagnar em tempos amenos já é uma atitude que pode ser bastante prejudicial para o seu sucesso, imagine em meio a uma forte crise financeira.
Vender mais na crise pode ser um processo bem mais simples do que se imagina, basta que o empreendimento seja gerido de forma organizada e que o planejamento esteja sempre em pauta.

(*) É especialista em Marketing Digital.